sexta-feira, 25 de setembro de 2009



Zelaya denuncia que gas
militar afectó a todas las personas
dentro de embajada brasileña



Militares hondureño s comenzaron este viernes una nueva arremetida de presión contra la embajada lazando bombas de gas y bloqueando la entrada de insumos a la sede diplomática.

El presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya condenó este viernes el lanzamiento de gases a la embajada de Brasil en Tegucigalpa por parte de las fuerzas militares a las órdenes del régimen de facto, que afectó el estado de salud de la mayoría de las personas que se mantienen en esa sede diplomática acompañando al mandatario desde el lunes.

En rueda de prensa, el jefe de Estado mostró las pruebas del hostigamiento del que son víctimas los delegados de sede diplomática y recordó que estas acciones violan lo establecido en la Convención de Viena sobre la inviolabilidad de la embajadas internacionales.


Militares hondureños comenzaron este viernes una nueva arremetida de presión contra la embajada lazando bombas de gas y bloqueando la entrada de insumos a la sede diplomática.

De acuerdo con el reporte de la corresponsal de teleSUR, Adriana Sívori, varias de las personas que se encuentran dentro de la embajada empezaron a sangrar por la nariz y al orinar. Mientras uno de los médicos que se encuentra en la sede se encarga de atenderlos.

La sede diplomática hasta este viernes se encuentra rodeada con efectivos militares y policías y el gobierno de facto de Roberto Micheletti no se presta para el diálogo con Zelaya.

Noticia en desarrollo...

Fonte: TeleSUR.

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Tensão aumenta na embaixada brasileira
e Zelaya diz que diálogo se deteriora


Roberto Maltchik
Enviado Especial (Agência Brasil)

Tegucigalpa (Honduras) - Os dois funcionários da Embaixada do Brasil em Honduras que permanecem no prédio com o presidente deposto, Manuel Zelaya, informaram à Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que, neste momento, há cheiro de gás e pessoas passando mal na sede diplomática.

O presidente deposto afirmou que se trata de um gás tóxico. Ele acredita que a ação foi coordenada pelos militares que cercam a embaixada desde a última segunda-feira (21).

Zelaya disse que o episódio afasta a possibilidade de diálogo com o governo golpista. “Como essas pessoas não respeitam os direitos humanos, o diálogo se deteriora. É muito difícil conversar com elas.”

Nas últimas horas, havia a expectativa de avanço nas negociações para pôr fim à crise. O diálogo estava sendo mediado por quatro dos seis candidatos à Presidência de Honduras.

O representante da Embaixada do Brasil José Wilson informou que no prédio há pessoas expelindo sangue pelo nariz e pela urina. “É um efeito do gás.”

Segundo o cônsul brasileiro responsável pela embaixada, Francisco Catunda, a Cruz Vermelha foi chamada para prestar atendimento dentro do prédio. O médico de Zelaya está do lado de fora, mas ainda não conseguiu entrar.

O chefe dos militares que cercam a embaixada, Jorge Cerrato, negou o uso de qualquer tipo de gás tóxico. “O que acontece lá dentro é que existe um grupo que faz a limpeza do local com equipamentos que têm motores movidos a gasolina. De qualquer forma, os médicos e os representantes dos direitos humanos vão poder entrar para averiguar o que está acontecendo.”


Um comentário:

  1. Faces do golpismo

    Há duas atitudes aparentemente distintas perante o golpe de Estado hondurenho.
    Uma destila o tradicional veneno antidemocrático, de retórica agressiva e valores distorcidos. Encontramo-la no udenismo renovado que aflorou no vácuo moral das classes médias urbanas. Para a vertente, Zelaya caiu porque mereceu, porque o “chavismo” deve ser combatido a porrete.
    A outra face, enganadoramente inofensiva, escuda-se na apatia manhosa do pior provincianismo. Prefere a omissão do colonizado jeca, escancarando a banguela, tirando o chapéu para o painho estadunidense. Tem vergonha de ser brasileiro e defende que o país ocupe seu lugar na latrina do mundo subalterno. Convenientemente ignóbil, não “consegue” perceber que as próximas eleições hondurenhas vão justamente sacramentar o golpe, tornando-o irreversível e impune.
    Ambas as posturas são complementares e indissociáveis. Mescladas nas diversas gradações combinatórias possíveis, constituem o estofo ideológico de todo movimento golpista: sempre há uma vanguarda atuante, apoiada na massa de manobra servil, que lhe garante a ilusão da legitimidade.
    É importante entender esse mecanismo em funcionamento durante episódios externos e distantes, para reconhecê-lo quando operar em nosso próprio ambiente.

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