terça-feira, 29 de setembro de 2009

BRASIL
Senado aprova nova moção
de apoio a Zelaya e de repúdio
ao cerco à embaixada brasileira

Por Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

23h03

Brasília - A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional aprovou hoje (29) uma moção de censura e repúdio ao cerco militar à embaixada brasileira na capital de Honduras, Tegucigalpa, onde o presidente deposto, Manuel Zelaya está abrigado desde que retornou ao país, no último dia 21.

A comissão já havia aprovado um documento com texto muito semelhante na semana passada. No entanto, o requerimento foi devolvido à comissão por sugestão do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), devido aos fatos ocorridos nos últimos dias, como o fechamento de uma emissora hondurenha de rádio e uma de TV que apoiavam Zelaya, além da ameaça do governo golpista de fechar a representação diplomática brasileira no país.

No documento, que agora volta para ser votado em plenário, os senadores manifestam “veemente repúdio” ao cerco policial à embaixada brasileira, fato que, segundo os parlamentares, contraria a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, cujo Artigo 22 garante a inviolabilidade de representações diplomáticas.

Os senadores também se dizem consternados com as violações ao direito dos simpatizantes de Zelaya de se manifestarem livremente e com a agressão à liberdade de imprensa, configurada no fechamento, ontem (28), de uma emissora de rádio e de uma TV que apoiavam ao presidente deposto.

Os parlamentares incluíram no documento a ressalva de que “o presidente Manuel Zelaya” deve se abster de usar a embaixada brasileira como palanque político, ato com o qual estaria violando as regras do direito internacional e deixando de contribuir para a pacificação de Honduras.

Advertindo que a vida de Zelaya e de outras pessoas abrigadas na embaixada, bem como a inviolabilidade da representação brasileira, devem ser preservadas a todo o custo, a moção faz um apelo para que as forças políticas hondurenhas dialoguem buscando a conciliação e a volta da normalidade democrática.


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Empresario dice que
Micheletti
renuncia si Zelaya
acepta el arresto domiciliario


EFE

Tegucigalpa, 29 sep (EFE).- El empresario hondureño Adolfo Facussé aseguró hoy que el presidente de facto, Roberto Micheletti, acepta renunciar si el depuesto mandatario, Manuel Zelaya, fuera repuesto nominalmente en el cargo pero bajo arresto domiciliario y el Gabinete de ministros gobernara el país. Confira.

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