TEGUCIGALPA, 25 (ANSA) - Los gases lanzados hoy por el Ejército hondureño contra la embajada brasileña, donde está refugiado el depuesto presidente Manuel Zelaya, junto a 110 personas, contienen cianuro de hidrógeno, denunció hoy un médico que analizó el aire en torno al edificio.
El doctor Mauricio Castellano, citado por Zelaya, envió por vía telefónica sus resultados, y explicó que ese tóxico, también conocido como ácido cianhídrico y que estaba presente en una concentración de 100 a 200 partes por millón, bloquea la respiración celular al entrar en contacto con el hierro sanguíneo.
Ello produce vértigo, náuseas, vómitos, dolores abdominales, cefalea, sangrado nasal y dificultades respiratorias, agregó la fuente.
Los simpatizantes reunidos con Zelaya en la embajada dijeron que los gases fueron arrojados por tubos desde las casas vecinas, ocupadas por el ejército, y en bombas desde helicópteros.
La información fue provista durante una rueda de prensa que brindó Zelaya para denunciar los hechos.
El presidente constitucional rechazó además la intervención electrónica de las comunicaciones de la embajada y el acoso con "cañones sónicos" que provocan zumbidos que afectan la salud de las personas en la embajada. (ANSA). MRZ/25.09.2009.
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ENTREVISTA COM O PADRE ANDRÉS TAMAYO (áudio)
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Conselho de Segurança da ONU
condena "atos de intimidação"
contra a embaixada em Honduras
Da Agência Brasil
Brasília - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) classificou como "atos de intimidação" os episódios ocorridos nos últimos dias contra a embaixada brasileira na capital de Honduras, Tegucigalpa, onde o presidente deposto , Manuel Zelaya, está desde segunda-feira, segundo informações da BBC Brasil.
"Condenamos os atos de intimidação contra a embaixada brasileira e pedimos para que o governo interino pare de interferir com a embaixada e forneça todos os serviços públicos como água, eletricidade, comida e a continuidade de comunicações", disse a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, que atualmente preside o Conselho.
Na reunião de emergência pedida pelo governo brasileiro para discutir a crise em Honduras, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, relatou a situação da embaixada em Tegucigalpa e pediu ao Conselho de Segurança uma ação para acabar com o cerco à representação brasileira, que segundo ele está praticamente sitiada.
O ministro disse ainda que a representação diplomática "tem sido submetida a atos de assédio e intimidação pelas autoridades de fato" e citou a interrupção do fornecimento de água e eletricidade, o bloqueio de telefones celulares, a instalação de "sons perturbadores na frente da embaixada", a restrição do acesso a alimentos e o impedimento da circulação de veículos oficiais.
"Essas medidas tomadas pelas autoridades claramente violam as obrigações decorrentes da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas", afirmou Amorim.
Manuel Zelaya foi deposto do cargo de presidente e expulso de Honduras em 28 de junho. Na última segunda-feira, retornou ao país e se refugiou na embaixada brasileira. A comunidade internacional não reconhece o governo golpista .
O governo comandado por Roberto Micheletti acusa o Brasil de intromissão nos assuntos internos do país ao "promover" a volta de Zelaya e diz que a embaixada brasileira se transformou em "uma concentração de pessoas armadas que ameaçam a paz e a ordem pública em Honduras".
El doctor Mauricio Castellano, citado por Zelaya, envió por vía telefónica sus resultados, y explicó que ese tóxico, también conocido como ácido cianhídrico y que estaba presente en una concentración de 100 a 200 partes por millón, bloquea la respiración celular al entrar en contacto con el hierro sanguíneo.
Ello produce vértigo, náuseas, vómitos, dolores abdominales, cefalea, sangrado nasal y dificultades respiratorias, agregó la fuente.
Los simpatizantes reunidos con Zelaya en la embajada dijeron que los gases fueron arrojados por tubos desde las casas vecinas, ocupadas por el ejército, y en bombas desde helicópteros.
La información fue provista durante una rueda de prensa que brindó Zelaya para denunciar los hechos.
El presidente constitucional rechazó además la intervención electrónica de las comunicaciones de la embajada y el acoso con "cañones sónicos" que provocan zumbidos que afectan la salud de las personas en la embajada. (ANSA). MRZ/25.09.2009.
Fonte: ANSA.
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ENTREVISTA COM O PADRE ANDRÉS TAMAYO (áudio)
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Conselho de Segurança da ONU
condena "atos de intimidação"
contra a embaixada em Honduras
Da Agência Brasil
Brasília - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) classificou como "atos de intimidação" os episódios ocorridos nos últimos dias contra a embaixada brasileira na capital de Honduras, Tegucigalpa, onde o presidente deposto , Manuel Zelaya, está desde segunda-feira, segundo informações da BBC Brasil.
"Condenamos os atos de intimidação contra a embaixada brasileira e pedimos para que o governo interino pare de interferir com a embaixada e forneça todos os serviços públicos como água, eletricidade, comida e a continuidade de comunicações", disse a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, que atualmente preside o Conselho.
Na reunião de emergência pedida pelo governo brasileiro para discutir a crise em Honduras, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, relatou a situação da embaixada em Tegucigalpa e pediu ao Conselho de Segurança uma ação para acabar com o cerco à representação brasileira, que segundo ele está praticamente sitiada.
O ministro disse ainda que a representação diplomática "tem sido submetida a atos de assédio e intimidação pelas autoridades de fato" e citou a interrupção do fornecimento de água e eletricidade, o bloqueio de telefones celulares, a instalação de "sons perturbadores na frente da embaixada", a restrição do acesso a alimentos e o impedimento da circulação de veículos oficiais.
"Essas medidas tomadas pelas autoridades claramente violam as obrigações decorrentes da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas", afirmou Amorim.
Manuel Zelaya foi deposto do cargo de presidente e expulso de Honduras em 28 de junho. Na última segunda-feira, retornou ao país e se refugiou na embaixada brasileira. A comunidade internacional não reconhece o governo golpista .
O governo comandado por Roberto Micheletti acusa o Brasil de intromissão nos assuntos internos do país ao "promover" a volta de Zelaya e diz que a embaixada brasileira se transformou em "uma concentração de pessoas armadas que ameaçam a paz e a ordem pública em Honduras".
Fonte: Agência Brasil.
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