População de Honduras não aceita
golpe de estado, garante Soares
golpe de estado, garante Soares
Por Alexandre Brandão
Florianópolis-SC (18.8.2009) - O deputado Sargento Amauri Soares destacou a importância de sua visita em Honduras como forma de acompanhar os acontecimentos recentes no país e fazer solidariedade ao povo hondurenho vítima de um golpe de estado. Desde 28 de junho foi instalado um governo golpista em Honduras depois que um grupo de 80 militares, comandados pelo general Romeo Vásquez Velásquez, sequestrou o presidente eleito e legítimo Manuel Zelaya. Mel, como é conhecido pela população, foi retirado à força da Casa Presidencial e levado para Costa Rica, além disso, ficou proibido de entrar em seu próprio país. O parlamentar esteve em Honduras nos dias 12 e 13 de agosto.
A maioria da população está contra a deposição do presidente e organizada em torno da Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe de Estado - formada por 39 organizações populares, sindicais, camponeses, indígenas e religiosas. “A população não aceita o golpe de estado. E tem ido às ruas todos os dias, aos milhares, de forma espontânea dizer que não reconhece o governo golpista”, declarou Soares, em pronunciamento no plenário, na tarde de terça-feira, 18/08 .
Sargento Soares pediu o envolvimento do maior número de forças políticas brasileiras na questão para que novas ditaduras não sejam instaladas na América Latina. “Se essa moda de realizar golpe de estado voltar à América Latina, sempre que as classes economicamente dominantes não concordam com a política que está sendo conduzida por um governo, os países vizinhos e o próprio Brasil podem voltar a ser vítima de ditadura”, defendeu. A Organização dos Estados Americanos também deve tomar uma providência mais incisiva para além dos discursos de condenação. “É preciso que a OEA pare de ficar em cima do muro e tome uma posição efetiva. Porque a única forma do governo golpista se tornar um governo de fato é realizando um mar de sangue, massacrando as pessoas do povo nas ruas”.
Soares desmentiu o argumento divulgado pelos golpistas de que retiraram Zelaya do poder porque ele desejava aprovar o instituto da reeleição. O que ele pretendia, na verdade, era fazer um plebiscito para convocar uma assembleia constituinte.
O país, localizado na América Central, tem muitas afinidades com Santa Catarina e é mais próximo que os EUA, a Europa, a Rússia e o Oriente Médio – países que receberam delegações catarinenses recentemente. Honduras tem 7 milhões de habitantes, um pouco mais que a população catarinense. Sua capital, Tegucigalpa, conta com 700 mil habitantes, quase a mesma quantidade dos habitantes da Grande Florianópolis. E o principal distrito industrial de Honduras, em San Pedro Sula, que fica a 200 quilômetros da capital e tem 600 mil habitantes, guarda muitas semelhanças com Joinville.
A maioria da população está contra a deposição do presidente e organizada em torno da Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe de Estado - formada por 39 organizações populares, sindicais, camponeses, indígenas e religiosas. “A população não aceita o golpe de estado. E tem ido às ruas todos os dias, aos milhares, de forma espontânea dizer que não reconhece o governo golpista”, declarou Soares, em pronunciamento no plenário, na tarde de terça-feira, 18/08 .
Sargento Soares pediu o envolvimento do maior número de forças políticas brasileiras na questão para que novas ditaduras não sejam instaladas na América Latina. “Se essa moda de realizar golpe de estado voltar à América Latina, sempre que as classes economicamente dominantes não concordam com a política que está sendo conduzida por um governo, os países vizinhos e o próprio Brasil podem voltar a ser vítima de ditadura”, defendeu. A Organização dos Estados Americanos também deve tomar uma providência mais incisiva para além dos discursos de condenação. “É preciso que a OEA pare de ficar em cima do muro e tome uma posição efetiva. Porque a única forma do governo golpista se tornar um governo de fato é realizando um mar de sangue, massacrando as pessoas do povo nas ruas”.
Soares desmentiu o argumento divulgado pelos golpistas de que retiraram Zelaya do poder porque ele desejava aprovar o instituto da reeleição. O que ele pretendia, na verdade, era fazer um plebiscito para convocar uma assembleia constituinte.
O país, localizado na América Central, tem muitas afinidades com Santa Catarina e é mais próximo que os EUA, a Europa, a Rússia e o Oriente Médio – países que receberam delegações catarinenses recentemente. Honduras tem 7 milhões de habitantes, um pouco mais que a população catarinense. Sua capital, Tegucigalpa, conta com 700 mil habitantes, quase a mesma quantidade dos habitantes da Grande Florianópolis. E o principal distrito industrial de Honduras, em San Pedro Sula, que fica a 200 quilômetros da capital e tem 600 mil habitantes, guarda muitas semelhanças com Joinville.
contato@sargentosoares.com.br
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