Lula e o Senado respaldam
presidente Manuel Zelaya
presidente Manuel Zelaya
12.8.2009, 20h21(Brasília)
Lula garante a presidente de Honduras
que governo brasileiro trabalha por sua volta
que governo brasileiro trabalha por sua volta
Por Mylena Fiori
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governo brasileiro vem apoiando o retorno ao poder do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, em conversas com o governo dos Estados Unidos e por meio da Organização dos Estados Americanos (OEA).
A garantia foi dada a Zelaya pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em reunião na tarde de hoje (12), em Brasília.
“Claro que a nossa capacidade de convencimento está sendo usada. Houve algumas medidas e isso nos preocupa. O presidente Lula expressou isso muito claramente para o presidente Zelaya”, relatou o chanceler ao final do encontro de cerca de 1h15.
“Não há dúvida sobre o apoio do Brasil pela volta imediata, incondicional [de Zelaya ao poder]”, completou.
Amorim destacou, ainda, que o Brasil está preocupado com a demora no estabelecimento de um acordo para o retorno de Zelaya a Honduras. A avaliação do governo brasileiro é de que, com o passar do tempo, seja enfraquecida a capacidade de Zelaya de legitimar as eleições gerais marcadas para novembro.
O chanceler aposta no poder de pressão do governo norte-americano. “É preciso não só que o presidente Zelaya volte, mas que volte rápido. E pra que ele volte rápido é preciso que os golpistas entendam que eles não têm futuro e quem pode dizer isso com todas as letras pra eles são os Estados Unidos, que têm maior influência direta”, ressaltou.
“O governo dos Estados Unidos tem o poder efetivo e a OEA tem o poder de direito. Então, é preciso a combinação desses dois poderes para que claramente eles [os golpistas] entendam que golpe de Estado não tem mais lugar na nossa região.”
Fonte: Agência Brasil.A garantia foi dada a Zelaya pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em reunião na tarde de hoje (12), em Brasília.
“Claro que a nossa capacidade de convencimento está sendo usada. Houve algumas medidas e isso nos preocupa. O presidente Lula expressou isso muito claramente para o presidente Zelaya”, relatou o chanceler ao final do encontro de cerca de 1h15.
“Não há dúvida sobre o apoio do Brasil pela volta imediata, incondicional [de Zelaya ao poder]”, completou.
Amorim destacou, ainda, que o Brasil está preocupado com a demora no estabelecimento de um acordo para o retorno de Zelaya a Honduras. A avaliação do governo brasileiro é de que, com o passar do tempo, seja enfraquecida a capacidade de Zelaya de legitimar as eleições gerais marcadas para novembro.
O chanceler aposta no poder de pressão do governo norte-americano. “É preciso não só que o presidente Zelaya volte, mas que volte rápido. E pra que ele volte rápido é preciso que os golpistas entendam que eles não têm futuro e quem pode dizer isso com todas as letras pra eles são os Estados Unidos, que têm maior influência direta”, ressaltou.
“O governo dos Estados Unidos tem o poder efetivo e a OEA tem o poder de direito. Então, é preciso a combinação desses dois poderes para que claramente eles [os golpistas] entendam que golpe de Estado não tem mais lugar na nossa região.”
Visita repercute
Zelaya elogia o Brasil e diz que EUA podem 'fazer mais'. Segundo presidente deposto de Honduras, potência pode pressionar ainda mais o governo golpista de Honduras. Estado de São Paulo.Lula pedirá a Obama que pressione Honduras por fim de golpe. Jornal do Brasil. Por Laryssa Borges, Portal Terra.
APOIO DO SENADO
Depois da conversa com Lula, Zelaya foi recebido pelo presidente do Senado, José Sarney, em seu gabinete. Em seguida Sayney conduziu o presidente desposto de Honduras até o plenário, onde senadores de todos os partidos se pronunciaram pelo restabelecimento da ordem constituicional. Segundo a AS, Zelaya discursou no Plenário, quando denunciou que "sob governo interino, [o povo hondurenho] sofre com violações dos direitos humanos, censura e torturas. Ele agradeceu pelo apoio do Brasil ao restabelecimento da normalidade institucional em seu país".
(Fonte: Agência Senado)
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