Brasileiros se reúnem
com presidente do Parlacen
com presidente do Parlacen
A delegação brasileira de observação aos eventos em Honduras, que está há 45 dias sob regime de golpe de estado, vai se reunir com a deputada hondurenha Gloria Guadalupe Oquelí, integrante do Partido Liberal e presidente do Parlamento Centroamericano. O objetivo da reunião é tomar conhecimento dos próximos passos da Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe e receber um relatório mais detalhado dos acontecimentos dos últimos dois dias no país, com intensos protestos e repressão.
Segundo informações do deputado Sargento Amauri Soares, foram presos mais de 100 pessoas durante toda a quarta-feira e madrugada de terça-feira. Só no confronto entre os manifestantes e a polícia, próximo do Congresso Nacional, 33 pessoas foram detidas.
Depois da saída dos populares da Universidade Pedagógica Nacional rumo ao congresso, a polícia tomou fechou a escola, que servia de alojamento para os manifestantes do interior do país e sequestrou os pertences. Nessa ação, a polícia prendeu algumas pessoas, mas não é possível precisar o número. Segundo Sargento Soares, em San Pedro Sula houveram ainda mais prisões. (AB)
Segundo informações do deputado Sargento Amauri Soares, foram presos mais de 100 pessoas durante toda a quarta-feira e madrugada de terça-feira. Só no confronto entre os manifestantes e a polícia, próximo do Congresso Nacional, 33 pessoas foram detidas.
Depois da saída dos populares da Universidade Pedagógica Nacional rumo ao congresso, a polícia tomou fechou a escola, que servia de alojamento para os manifestantes do interior do país e sequestrou os pertences. Nessa ação, a polícia prendeu algumas pessoas, mas não é possível precisar o número. Segundo Sargento Soares, em San Pedro Sula houveram ainda mais prisões. (AB)
*
REPRESSÃO COM
REQUINTES
DE CRUELDADE
REQUINTES
DE CRUELDADE
O Exército de Honduras está jogando pesado contra a resistência hondurenha, auxiliado pela Polícia. A violência não se restringe a desobstrução de vias públicas, com o emprego de tropas de choque, bombas e tiros. As pessoas estão sendo presas e torturadas, levadas aos quartéis e unidades da Polícia. Nas são pisadas, espancadas com pedaços de pau. Jogam gás pimenta e outras porcarias.
A lista de presos e desaparecidos cresce a cada momento, dificultando sua atualização e sistematização. Agentes estão se infiltrando nas manifestações e fazendo provocações. Lideranças da resistência são buscadas em suas casas.
A Universidade Pedagógica Francisco Morzán foi militarizada. Estudantes, professores e funcionários estão encurralados. Acabaram de ligar a rádio Globo Honduras pedindo socorro.
O golpista Micheletti ocupou uma cadeia nacional de rádio e televisão para chamar os manifestantes de "delinqüêntes" que estão promovendo "ações violentas e terroristas". Debochado, assegurou que respeita os direitos humanos por formação, mas vai fazer tudo que tem ao alcance para "garantir a ordem pública". E fez um apelo para que delatem movimentos suspeitos, organização de manifestações e a presença de "agentes estrangeiros". Ressucitou a lei de segurança nacional, guerreando o inimigo interno.
A jornalista Ariela Caceres foi cobrir pela rádio Globo Honduras as manifestações nas proximidades do Congresso de Honduras. Relatou forte repressão, pessoas sendo presas e torturadas, caminhões repletos de manifestantes tomando o rumo de quartéis e delegacias. Denunciou que sua ligação para a rádio estava sendo grampeada. "Estão nos escutando agora". Tudo isso foi gravado em vídeo por diversas pessoas e logo estarão cirulando na rede. (Anotações de rádio-escuta)
A lista de presos e desaparecidos cresce a cada momento, dificultando sua atualização e sistematização. Agentes estão se infiltrando nas manifestações e fazendo provocações. Lideranças da resistência são buscadas em suas casas.
A Universidade Pedagógica Francisco Morzán foi militarizada. Estudantes, professores e funcionários estão encurralados. Acabaram de ligar a rádio Globo Honduras pedindo socorro.
O golpista Micheletti ocupou uma cadeia nacional de rádio e televisão para chamar os manifestantes de "delinqüêntes" que estão promovendo "ações violentas e terroristas". Debochado, assegurou que respeita os direitos humanos por formação, mas vai fazer tudo que tem ao alcance para "garantir a ordem pública". E fez um apelo para que delatem movimentos suspeitos, organização de manifestações e a presença de "agentes estrangeiros". Ressucitou a lei de segurança nacional, guerreando o inimigo interno.
A jornalista Ariela Caceres foi cobrir pela rádio Globo Honduras as manifestações nas proximidades do Congresso de Honduras. Relatou forte repressão, pessoas sendo presas e torturadas, caminhões repletos de manifestantes tomando o rumo de quartéis e delegacias. Denunciou que sua ligação para a rádio estava sendo grampeada. "Estão nos escutando agora". Tudo isso foi gravado em vídeo por diversas pessoas e logo estarão cirulando na rede. (Anotações de rádio-escuta)
*
Transcrição encaminhada pela resistência
“Engaño y Barbarie” denuncian varios oyentes desesperados a Radio Globo
Manifestantes estarían siendo recluidos en batallones
1. Testimonio dado al periodista David Romero Ellner, en cabina de Radio Globo:
Conductor de taxi:
“Yo estaba estacionado en el Punto de Taxi del Congreso Nacional porque me quebraron un vidrio. Pasada la manifestación llegó un busito del ejército y sacoó a 33 personas, los conté uno a uno. Estaban detenidas en el Congreso Nacional y los sacaron por la parte de abajo, por el lado del parqueo. Yo decidí seguir al camioncito porque quería ver dónde los llevaban y el busito llegó hasta las Tapias. Y entraron al Fuerte General Cabañas.”
Periodista Ellner:
“Yo le pregunte al Diputado José Saavedra, Secretario General del Congreso Nacional, porque él no es el Presidente del Congreso, es el Secretario, y me respondió: `El Congreso Nacional no es cárcel.´ Es mentiroso Saavedra.”
2. Denuncian vínculo del Alcalde de Tegucigalpa con grupos de provocación a los manifestantes.
Señora denuncia ver desde el segundo piso de su casa a grupos de hombres con pasamontañas saliendo de la Alcaldía, un tiempo antes de las manifestaciones.
“He visto que en la noche salen a manchar las calles.”
Otro oyente:
Activista de Ricardo Álvarez organiza paga a los padres de familia en La Kennedy para que se organicen contra los maestros.
3. Los albergados en la UPNFM están presos adentro, estarían siendo torturados por agentes, no se especifica si policías o militares. Se denuncia haber visto salir una muchacha, con el rostro ensangrentado, quien parecía escapar del lugar.
4. Periodista Iris Menucia denuncia que ingresaron en el Hospital Escuela unos 20 manifestantes salvajemente golpeadas, con sus caras deformadas por los golpes. Una de ellas podría estar en riesgo de vida. Hay fuerzas militares en el Hospital. Hubo atropellamiento vehicular de parte de la policía, una mujer fue arrastrada por la Policía a través de varias calles del Centro de Tegucigalpa. “Es el rostro de la barbarie”, dice.
100 personas que no se sabe donde están, hay Copines detenidos. A juicio de ella “Esto es una masacre”.
4. Petición de un oyente:
“Imploro al gerente de Radio Globo dejar informando continuamente, porque es una situación de emergencia, se los agradeceremos toda la vida, no se lo podremos pagar. Esta gente está planificando todo desde el Congreso, están modificando un montón de cosas para actuar ahora como las cosas se están dando…”
Manifestantes estarían siendo recluidos en batallones
1. Testimonio dado al periodista David Romero Ellner, en cabina de Radio Globo:
Conductor de taxi:
“Yo estaba estacionado en el Punto de Taxi del Congreso Nacional porque me quebraron un vidrio. Pasada la manifestación llegó un busito del ejército y sacoó a 33 personas, los conté uno a uno. Estaban detenidas en el Congreso Nacional y los sacaron por la parte de abajo, por el lado del parqueo. Yo decidí seguir al camioncito porque quería ver dónde los llevaban y el busito llegó hasta las Tapias. Y entraron al Fuerte General Cabañas.”
Periodista Ellner:
“Yo le pregunte al Diputado José Saavedra, Secretario General del Congreso Nacional, porque él no es el Presidente del Congreso, es el Secretario, y me respondió: `El Congreso Nacional no es cárcel.´ Es mentiroso Saavedra.”
2. Denuncian vínculo del Alcalde de Tegucigalpa con grupos de provocación a los manifestantes.
Señora denuncia ver desde el segundo piso de su casa a grupos de hombres con pasamontañas saliendo de la Alcaldía, un tiempo antes de las manifestaciones.
“He visto que en la noche salen a manchar las calles.”
Otro oyente:
Activista de Ricardo Álvarez organiza paga a los padres de familia en La Kennedy para que se organicen contra los maestros.
3. Los albergados en la UPNFM están presos adentro, estarían siendo torturados por agentes, no se especifica si policías o militares. Se denuncia haber visto salir una muchacha, con el rostro ensangrentado, quien parecía escapar del lugar.
4. Periodista Iris Menucia denuncia que ingresaron en el Hospital Escuela unos 20 manifestantes salvajemente golpeadas, con sus caras deformadas por los golpes. Una de ellas podría estar en riesgo de vida. Hay fuerzas militares en el Hospital. Hubo atropellamiento vehicular de parte de la policía, una mujer fue arrastrada por la Policía a través de varias calles del Centro de Tegucigalpa. “Es el rostro de la barbarie”, dice.
100 personas que no se sabe donde están, hay Copines detenidos. A juicio de ella “Esto es una masacre”.
4. Petición de un oyente:
“Imploro al gerente de Radio Globo dejar informando continuamente, porque es una situación de emergencia, se los agradeceremos toda la vida, no se lo podremos pagar. Esta gente está planificando todo desde el Congreso, están modificando un montón de cosas para actuar ahora como las cosas se están dando…”
*
Policía hondureña reprime
nuevamente manifestación
contra el golpe de Estado
nuevamente manifestación
contra el golpe de Estado
Alegría indicó que hasta ahora no hay informes de lesionados, aunque confirmó una veintena de detenidos. La marcha, en la que participaban unas 5 mil personas, se dirigía a la sede del Parlamento, pero no pudo llegar debido a la represión.
Las fuerzas policiales de Honduras atacaron este miércoles una manifestación que llevó a cabo la resistencia popular en Tegicigalpa (capital) en rechazo el golpe de Estado y para exigir la restitución del primer mandatario, Manuel Zelaya. Hasta los momentos se desconoce el número de heridos y detenidos.
La Policía reprimió a la manifestación de seguidores del presidente, Manuel Zelaya, cuando protestaban frente a la sede del Parlamento, en una nueva jornada de movilizaciones en demanda del regreso del jefe de Estado legítimamente electo.
Los incidentes se desataron alrededor de las 13H30 horas local (19H30 UTC) en una estrecha calle hasta donde había llegado la cabeza de una marcha de cerca de cinco mil personas para demandar la restitución del estado de derecho en esa nación.
Los efectivos dispararon granadas de gases lacrimógenos contra la multitud, que corrió hacia el parque central y por las callejuelas del centro histórico de la ciudad.
El dirigente de la resistencia popular, Rafael Alegría, dijo que antes de llegar al Parlamento, la protesta fue disuelta "por policías y militares" que no dejaron que arribaran.
Además denunció el arresto de varias personas, entre ellas, el diputado Marvin Ponce, del Partido Unificación Democrática, quien fue fuertemente golpeado.
Alegría afirmó que otra protesta similar se escenificó este miércoles en la ciudad norteña de San Pedro Sula, la segunda en importancia del país.
Según el dirigente luego de que la protesta fue disuelta en el centro de Tegucigalpa, los manifestantes regresaron a la Universidad Pedagógica, su principal centro de concentración.
Alegría indicó que hasta ahora no hay informes de lesionados, aunque confirmó una veintena de detenidos que fueron trasladados por la policía.
Por su parte, la dirigente Miriam Miranda, de la Organización Fraternal Negra de Honduras (Ofraneh), señaló que "el pueblo sigue firme en su lucha por una nueva Constitución".
Miranda también indicó que entre los manifestantes "hay muchos que condenan el golpe contra el presidente Zelaya, pero no lo apoyan a él, sino que están a favor de que el país retorne el orden constitucional".
Zelaya fue sacado del país por militares el 28 de junio pasado, tras lo cual se instaló un gobierno de facto liderado por Roberto Micheletti, que era presidente del Congreso hondureño.
La represión de las fuerzas al servicio del gobierno de Micheletti ya ha causado cuatro muertes.
El primer caído fue Isis Obed Murillo quien perdió la vida el 5 de julio, luego de recibir un impacto de bala en el cráneo. El suceso se registró en el aeropuerto de Tegucigalpa después que las fuerzas militares abrieron fuego contra un grupo de civiles que esperaba el regreso del presidente Manuel Zelaya.
La segunda víctima fue el dirigente social y militante de izquierda Roger Bados, de 54 años, asesinado el 11 de julio por desconocidos a la salida de su casa en la norteña ciudad de San Pedro Sula. Bados participaba activamente en las manifestaciones contra el gobierno de facto de Micheletti.
A la lista fatal se unió el 25 de julio, Pedro Magdiel Muñoz, un joven simpatizante del presidente Manuel Zelaya cuyo cuerpo fue encontrado sin vida en la región fronteriza entre Nicaragua y Honduras con aparentes signos de tortura. Sus compañeros aseguraron que el muchacho fue detenido el día anterior por la Policía, versión que fue negada por las autoridades.
La última víctima fue el maestro Roger Abraham Vallejo, quien fue herido de bala en la cabeza durante una protesta en favor de Zelaya. Permaneció en coma tres días.
La Policía reprimió a la manifestación de seguidores del presidente, Manuel Zelaya, cuando protestaban frente a la sede del Parlamento, en una nueva jornada de movilizaciones en demanda del regreso del jefe de Estado legítimamente electo.
Los incidentes se desataron alrededor de las 13H30 horas local (19H30 UTC) en una estrecha calle hasta donde había llegado la cabeza de una marcha de cerca de cinco mil personas para demandar la restitución del estado de derecho en esa nación.
Los efectivos dispararon granadas de gases lacrimógenos contra la multitud, que corrió hacia el parque central y por las callejuelas del centro histórico de la ciudad.
El dirigente de la resistencia popular, Rafael Alegría, dijo que antes de llegar al Parlamento, la protesta fue disuelta "por policías y militares" que no dejaron que arribaran.
Además denunció el arresto de varias personas, entre ellas, el diputado Marvin Ponce, del Partido Unificación Democrática, quien fue fuertemente golpeado.
Alegría afirmó que otra protesta similar se escenificó este miércoles en la ciudad norteña de San Pedro Sula, la segunda en importancia del país.
Según el dirigente luego de que la protesta fue disuelta en el centro de Tegucigalpa, los manifestantes regresaron a la Universidad Pedagógica, su principal centro de concentración.
Alegría indicó que hasta ahora no hay informes de lesionados, aunque confirmó una veintena de detenidos que fueron trasladados por la policía.
Por su parte, la dirigente Miriam Miranda, de la Organización Fraternal Negra de Honduras (Ofraneh), señaló que "el pueblo sigue firme en su lucha por una nueva Constitución".
Miranda también indicó que entre los manifestantes "hay muchos que condenan el golpe contra el presidente Zelaya, pero no lo apoyan a él, sino que están a favor de que el país retorne el orden constitucional".
Zelaya fue sacado del país por militares el 28 de junio pasado, tras lo cual se instaló un gobierno de facto liderado por Roberto Micheletti, que era presidente del Congreso hondureño.
La represión de las fuerzas al servicio del gobierno de Micheletti ya ha causado cuatro muertes.
El primer caído fue Isis Obed Murillo quien perdió la vida el 5 de julio, luego de recibir un impacto de bala en el cráneo. El suceso se registró en el aeropuerto de Tegucigalpa después que las fuerzas militares abrieron fuego contra un grupo de civiles que esperaba el regreso del presidente Manuel Zelaya.
La segunda víctima fue el dirigente social y militante de izquierda Roger Bados, de 54 años, asesinado el 11 de julio por desconocidos a la salida de su casa en la norteña ciudad de San Pedro Sula. Bados participaba activamente en las manifestaciones contra el gobierno de facto de Micheletti.
A la lista fatal se unió el 25 de julio, Pedro Magdiel Muñoz, un joven simpatizante del presidente Manuel Zelaya cuyo cuerpo fue encontrado sin vida en la región fronteriza entre Nicaragua y Honduras con aparentes signos de tortura. Sus compañeros aseguraron que el muchacho fue detenido el día anterior por la Policía, versión que fue negada por las autoridades.
La última víctima fue el maestro Roger Abraham Vallejo, quien fue herido de bala en la cabeza durante una protesta en favor de Zelaya. Permaneció en coma tres días.
Fonte: TeleSUR-Efe-Pl/jp-MM
Nenhum comentário:
Postar um comentário