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Repressão sem fim:
DITADURA PERSEGUE
E A MATA OPOSITORES
Ilustrações: Arturo Gallo Sepia.Por Celso Martins*
As lideranças da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP) em Honduras estão sendo ameaçadas, perseguidas e mortas. As garantias constitucionais continuam suspensas para aqueles que se opuseram ao golpe de 28 de junho de 2009 e permanecem na oposição. Nos últimos 10 dias foram assassinados José Manuel Flores, Francisco Castillo, José Antonio Cardoza, José Carías e Nahun Palacios.
O processo eleitoral de novembro do ano passado em Honduras, levando à substituição de Roberto Micheletti por Pofírio Lobo, não significou em momento algum o retorno à ordem constitucional com a garantia do direito de manifestação e expressão, o respeito aos direitos humanos. Ao contrário, os assassinatos se tornaram seletivos: dirigentes dos professores, trabalhadores, jornalistas, sindicalistas, artistas, intelectuais em geral e defensores dos direitos humanos, todos de alguma forma vinculados à FNRP. Quase todos os dias se registram seqüestros, assaltos de residências, prisões ou mortes de resistentes.
As ações arbitrárias da ditadura se estendem aos veículos de comunicação, como as rádios Globo Honduras, Progresso e Uno, e Canal 36, entre outros. Um dos principais centros da resistência ao golpe, a Universidade Nacional Autônoma de Honduras (UNAH), corre o risco de ser fechada - os alunos receberiam bolsas para prosseguir os estudos nas instituições particulares. Entidades sindicais também sofrem pressões.
É importante que entidades e personalidades de todo o mundo manifestem-se contra o massacre em andamento, a tentativa de desmantelar um movimento social que busca transformar-se num partido político e, pela via pacífica, convocar uma Assembléia Nacional Constituinte que assegure transformações sociais reclamadas pelo povo hondurenho.
Honduras é um país pequeno, pouco conhecido no Brasil. A Resistência precisa de nossa solidariedade. A trincheira dos hondurenhos é a trincheira de todos os latino-americanos que sonham com um mundo melhor, almejam a justiça social e o bem estar, o acesso à infra-estrutura básica - emprego, moradia, saneamento, educação, saúde e acesso à produção cultural.
Os jornalistas brasileiros, os intelectuais, os líderes sindicais e os parlamentares progressistas e nutridos do espírito humanitário, devem prestar atenção ao que acontece naquele país centro-americano, onde uma oligarquia retrograda sustenta uma ditadura que reprime homens e mulheres que não se rendem. Hondurenhos que lutam nas cidades e no campo, resistem bravamente, são criativos, persistentes, dotados de um arsenal de argumentos para sustentar a ação pacífica.
O processo eleitoral de novembro do ano passado em Honduras, levando à substituição de Roberto Micheletti por Pofírio Lobo, não significou em momento algum o retorno à ordem constitucional com a garantia do direito de manifestação e expressão, o respeito aos direitos humanos. Ao contrário, os assassinatos se tornaram seletivos: dirigentes dos professores, trabalhadores, jornalistas, sindicalistas, artistas, intelectuais em geral e defensores dos direitos humanos, todos de alguma forma vinculados à FNRP. Quase todos os dias se registram seqüestros, assaltos de residências, prisões ou mortes de resistentes.
As ações arbitrárias da ditadura se estendem aos veículos de comunicação, como as rádios Globo Honduras, Progresso e Uno, e Canal 36, entre outros. Um dos principais centros da resistência ao golpe, a Universidade Nacional Autônoma de Honduras (UNAH), corre o risco de ser fechada - os alunos receberiam bolsas para prosseguir os estudos nas instituições particulares. Entidades sindicais também sofrem pressões.
É importante que entidades e personalidades de todo o mundo manifestem-se contra o massacre em andamento, a tentativa de desmantelar um movimento social que busca transformar-se num partido político e, pela via pacífica, convocar uma Assembléia Nacional Constituinte que assegure transformações sociais reclamadas pelo povo hondurenho.
Honduras é um país pequeno, pouco conhecido no Brasil. A Resistência precisa de nossa solidariedade. A trincheira dos hondurenhos é a trincheira de todos os latino-americanos que sonham com um mundo melhor, almejam a justiça social e o bem estar, o acesso à infra-estrutura básica - emprego, moradia, saneamento, educação, saúde e acesso à produção cultural.
Os jornalistas brasileiros, os intelectuais, os líderes sindicais e os parlamentares progressistas e nutridos do espírito humanitário, devem prestar atenção ao que acontece naquele país centro-americano, onde uma oligarquia retrograda sustenta uma ditadura que reprime homens e mulheres que não se rendem. Hondurenhos que lutam nas cidades e no campo, resistem bravamente, são criativos, persistentes, dotados de um arsenal de argumentos para sustentar a ação pacífica.
As ações cruéis e chocantes da ditadura hondurenha podem ser constatadas nos seguintes endereços:
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* Segue abaixo um breve apanhado dos acontecimentos nos últimos dias e que refletem um pouco do que acontece em Honduras nesse momento: março de 2010, início do século 21.
* Com informações da rede FIAN-Honduras.
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Asesinato de un luchador
permanente por la vida
Asesinato de un luchador
permanente por la vida
ASESINATO DE RECONOCIDO DIRIGENTE MAGISTERIAL JOSÉ MANUEL FLORES ARGUIJO Y MILITANTE ACTIVO DEL FRENTE NACIONAL DE RESISTENCIA POPULAR Y DEL PARTIDO CENTROAMERICANO DE LOS TRABAJADORES, REFLEJA EL ROSTRO Y EXPRESIÓN CRIMINAL DE LA DICTADURA GOLPISTA, DESESPERADA POR DETENER LOS CAMBIOS ESTRUCTURALES DE LA SOCIEDAD HONDUREÑA.
El Observatorio Ecuménico para los Derechos Humanos en Honduras, del Consejo Latinoamericano de Iglesias (OEDHCLAI), ante los últimos acontecimientos suscitados en nuestro país, vinculados a la continua, sistemática y selectiva represión política en contra de connotados lideres y dirigentes del movimiento popular hondureño aglutinados en el Frente Nacional de Resistencia, nos pronunciamos en los términos siguientes.
PRIMERO: Condenamos el asesinato del Profesor de Ciencias Sociales JOSÉ MANUEL FLORES ARGUIJO (50 años ), Catedrático y Consejero estudiantil del Instituto Público “San José del Pedregal” de la ciudad de Comayaguela, municipio del Distrito Central del departamento de Francisco Morazán, hecho ocurrido el día martes 23 de marzo a las 4:15 p.m. en la parte trasera de las instalaciones del referido instituto, por cuatro sujetos encapuchados con pasamontañas, quienes se conducían en dos vehículos tipo PICK-UP, uno de color blanco y el otro de color verde, quienes descargaron sus armas de fuego por dos veces consecutivas, impactándole 8 disparos y quitándole la vida al instante al regresarse uno de ellos a rematarlo, dándose a la fuga inmediatamente.
SEGUNDO: El Profesor Flores, miembro activo y ex fiscal de la Junta Directiva Central del Colegio de Profesores de Educación Media de Honduras (COPEMH), fundador del Partido Socialista Centroamericano, militante del Partido Socialista de los Trabajadores (PST), ex candidato a diputado periodo 2005, por el departamento de Francisco Morazán por el Partido Unificación Democrática UD, fue un inclaudicable defensor de los derechos y conquistas laborales de la clase trabajadora, defensor de la soberanía nacional y la educación pública, destacándose en la lucha social y pacífica del Frente Nacional de Resistencia Popular, por el restablecimiento del orden constitucional a partir del Golpe de Estado Militar, perpetrado por la oligarquía terrateniente empresarial y financiera, el pasado 28 de junio del 2009, con el apoyo ideológico del sector religioso burgués, la sociedad civil mercantilista y medios de comunicación derechistas al servicio del capital transnacional y el modelo neoliberal impuesto.
TERCERO: El anterior crimen infraganti en horas laborales, a plena luz del día, en total impunidad, con todas las características de actuación policial y paramilitar bajo el esquema operativo de los escuadrones de la muerte, creados en la década de los ochenta como el 3-16, sustentados en la Doctrina de Seguridad Nacional, es un claro mensaje de amedrentamiento y terrorismo sicológico colectivo, con la finalidad de paralizar las acciones reivindicativas, de movilización y participación popular en el proceso de transformación estructural del país, mediante la refundación del Estado hondureño.
CUARTO: Ante el total estado de indefensión del pueblo hondureño, sus organizaciones y liderazgos políticos y sociales, por el sistema y modelo de impunidad imperante, por la colusión de todos los poderes del Estado (EJECUTIVO, LEGISLATIVO Y JUDICIAL) y las instituciones contraloras del poder público como el CONADEH, MINISTERIO PÚBLICO, TRIBUNAL SUPERIOR DE CUENTAS, PROCURADURIA GENERAL DE LA REPÚBLICA, en los casos de graves violaciones a los derechos humanos, POR ABUSOS DE AUTORIDAD MILITAR Y POLICIAL cometidos en contra de los lideres sociales, defensoras de los derechos de la mujer y la niñez, defensores de la comunidad lésbico-gay- transexual, abogados independientes y jueces, comunicadores y periodistas en resistencia, entre otros, El Observatorio Ecuménico de las Iglesias CLAI para los Derechos Humanos en Honduras, hacemos un llamado URGENTE AL SISTEMA INTERAMERICANO DE LA OEA Y UNIVERSAL DE LAS NACIONES UNIDAS ONU, para acreditar ante el país UNA COMISIÓN PERMANENTE DE OBSERVACIÓN DE LOS DERECHOS HUMANOS, con el propósito de garantizar la protección y defensa de los mismos, preceptuados en los instrumentos internacionales y las leyes nacionales.
QUINTO: Comprometernos a fortalecer todas aquellas acciones de solidaridad nacional e internacional, mediante la participación directa de la comunidad cristiana y ecuménica en la defensa de la vida, la libertad, la seguridad y la participación política de la población en la construcción de su propio destino e historia.
La sangre de los mártires, clama la justicia divina y legal, todos contra la impunidad y la opresión.
Tegucigalpa, MDC 24 de marzo de 2010.
La Plataforma de Derechos Humanos en su gira para conocer in situ las condiciones de violencia en el Valle del Aguán y las que viven las familias campesinas agrupadas en el Movimiento Unificado Campesino del Aguán (MUCA), visitó las cooperativas La providencia de la Concepción, La Aurora, La Confianza y Los Camarones, ubicadas en la margen derecha, y Guanchías en la margen izquierda del Rio Aguán.
De esta visita resumimos nuestro informe en los siguientes puntos:
* Los hechos conocidos desmienten la campaña mediática que criminaliza la acción de MUCA, relacionándolos con grupos guerrilleros asesorados por extranjeros que supuestamente operan en la zona;
* Constatamos en las tomas de tierra la presencia de familias que incluyen niños y niñas (recién nacidos), mujeres embarazadas, personas de la tercera edad, discapacitados y discapacitadas viviendo en condiciones deplorables;
* La Plataforma de Derechos Humanos ha documentado denuncias que reflejan una condición de zozobra, estados de impotencia y ansiedad, causada por la presencia de grupos armados con equipo militar sofisticado (armas con rayos láser y visión nocturna) que hostigan a los pobladores de la zona, violentos desalojos, y constantes amenazas a muerte a integrantes de las diferentes cooperativas;
* Los testimonios destacan que producto de los violentos desalojos y acciones de intimidación han resultado varias personas heridas, detenciones ilegales en donde se incurrió en una serie de anomalías como son: captura y detención de menores (niños entre 5 y 8 años); confinamiento en lugares de detención no autorizados por la ley (caso en el que se menciona privación de libertad de los detenidos en una unidad militar de la zona); la supuesta autoridad no se identificó al momento de la captura, y obvió la lectura de derechos y supuestos cargos.
· Denunciamos la precaria situación en que se encuentran las familias que demandan su derecho a la tierra en el Bajo Aguan. Dentro de nuestros hallazgos encontramos que en los asentamientos humanos hay escasa alimentación, severos cuadros de desnutrición, insalubridad, chozas hechas de ramas de palma y/o plástico, donde viven familias enteras; todo esto sumado a la falta de atención médica oportuna puede causar problemas en el desarrollo de los niños y las niñas. Además, preocupa a la Plataforma de Derechos Humanos la imposibilidad de adquirir ingresos por su trabajo mientras permanece la crisis.
· En el caso de la cooperativa Guanchías, las familias que ocupan esta finca se encuentran viviendo en bodegas con residuos tóxicos lo que representa un atentado contra su salud. Sumado a esto, se han identificado 10 personas, entre campesinos y campesinas, con rabia producto de mordidas de murciélagos.
· Además de la violación a los derechos a la vida, a la integridad física y psíquica, se violan los derechos a la educación, la salud y la alimentación.
Como Plataforma de Derechos Humanos nos declaramos en constante vigilancia ante la problemática surgida en el Valle del Bajo Aguán habida cuenta que demanda atención prioritaria en el tema de los derechos humanos.
Exigimos que la fiscalía de derechos humanos le preste especial atención al conflicto que se plantea en esta región y alentamos a la comunidad nacional e internacional y a los organismos internacionales de derechos humanos a pronunciarse en relación con las observaciones expuestas en este comunicado.
Tegucigalpa 24 de marzo de 2010.
Plataforma de Derechos Humanos alerta frente a un eventual y violento desalojo de los asentamientos campesinos en el Bajo Aguán.
La Plataforma de Derechos Humanos pone en conocimiento de la comunidad nacional e internacional el posible desalojo violento de las familias del Movimiento Campesino Unificado del Aguán (MUCA) que realizan ocupaciones de tierra en el Valle del Aguán. De acuerdo con reportes obtenidos sobre el estado actual de las negociaciones, la comisión gubernamental nombrada para tal efecto, presentará este miércoles una propuesta escrita al movimiento campesino.
El MUCA ha informado que analizará con sus bases dicha propuesta y se pronunciará al respecto. La preocupación está en que si la respuesta de los campesinos no complace a los terratenientes, éstos podrían proceder al desalojo utilizando las modalidades violentas tradicionales que en las actuales circunstancias podrían resultar con saldos de muertos y heridos.
Según denuncias recabadas en la zona, grupos uniformados, fuertemente armados y auxiliados por equipos especiales para operaciones nocturnas, patrullan en los alrededores de los asentamientos campesinos en actitud amenazante.
La Plataforma de Derechos Humanos cree que deben tomarse las previsiones necesarias para evitar eventuales escenas de violencia, que pondrían en peligro nuevamente la integridad física y psíquica de miles de personas involucradas en el conflicto.
El estado de Honduras es el responsable de prevenir y garantizar que se respeten los derechos humanos de los ciudadanos, así como de castigar a los perpetradores de los delitos que atentan contra la integridad física de las personas; también de velar porque los campesinos tengan acceso a la tierra y otros recursos para vivir decorosamente.
Exigimos a la fiscalía de derechos humanos esté pendiente de los sucesos en esa región y tome las medidas apropiadas a las condiciones particulares que se viven ahí para evitar males mayores.
Pedimos a los organismos internacionales de derechos humanos, a pueblos y gobiernos que exijan al régimen de Porfirio Lobo Sosa el desmantelamiento inmediato de escuadrones de paramilitares; y la suspensión de acciones de las fuerzas represivas del estado parcializadas a favor de los terratenientes.
Tegucigalpa MDC, 24 de marzo de 2010
El Colectivo Voselsoberano manifiesta su enérgica condena ante la ola de asesinatos selectivos emprendidos por el régimen, siendo los más recientes los compañeros José Manuel Flores, Francisco Castillo, José Antonio Cardoza, José Carías y Nahun Palacios asesinados durante los últimos diez días.
Se suman a esto una oleada de masacres y crímenes, producto de las políticas de ?limpieza social? del régimen y el reacomodamiento de sus fuerzas criminales.
En el caso del compañero José Manuel Flores, fue un activo dirigente magisterial y político, miembro del Partido Socialista Centroamericano (PSOCA) e integrante destacado del Frente Nacional de Resistencia Popular.
El Compañero Francisco Castillo fue militante de Frente de Resistencia y cercano colaborador del Padre Tamayo. José Antonio Cardoza y José Carías eran campesinos pertenecientes al Movimiento Unificado de Campesinos del Aguán, Nahun Palacios un comunicador social que denunció a la oligarquía, en especial la situación del Valle del Aguán y las implicaciones de Miguel Facusse.
Exigimos que se detenga la violencia contra nuestro pueblo y llamamos a la comunidad internacional para que condenen la represión que ha desatado el régimen encabezado por Porfirio Lobo.
Hacemos un llamamiento a los medios de prensa nacionales e internacionales a denunciar la ola represiva del régimen.
A los familiares y amigos de los mártires de nuestra lucha expresamos nuestras sentidas muestras de indignación y dolor.
Tegucigalpa 24 de marzo de 2010.
París, 24 mar (EFE).- La Directora General de la UNESCO, Irina Bokova, condenó hoy los recientes asesinatos de los periodistas Nahúm Palacios Arteaga, en Honduras, y Evaristo Pacheco Solís, en México.
En un comunicado difundido por la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO), Bokova instó a las autoridades de ambos países a tomar medidas para mejorar la seguridad de los periodistas.
Palacios, que tenía 34 años y era director de información de la cadena "Canal 5", fue asesinado el pasado 14 de marzo en Tocoa, en el norte de Honduras, cuando dos individuos acribillaron su automóvil.
Es la tercera muerte de un periodista en este país en menos de un mes, por lo que Bokova reclamó a las autoridades hondureñas que hagan "todo lo que esté a su alcance para lograr que sus autores sean procesados y mostrar así que la impunidad no puede tolerarse en Honduras".
Por su parte, el cadáver de Pacheco, periodista de 33 años del semanario "Visión Informativa", fue hallado el pasado 12 de marzo en Chilpancingo, la capital del Estado de Guerrero, en el suroeste de México.
"El asesinato de Evaristo Pacheco Solís pone una vez más de manifiesto los grandes riesgos que corren los periodistas en regiones en las que las organizaciones criminales tratan de dictar su ley", afirmó la Directora General de la UNESCO.
El Instituto Internacional de Prensa (IPI) considera a México, donde desde principios de año han muerto 4 periodistas, como el país más peligroso para ejercer esta profesión, mientras que el segundo lugar de este ránking lo ocupa Honduras.
Washington, 23 mar (EFE).- Distintas organizaciones pro Derechos Humanos denunciaron hoy ante la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) que en Honduras no se está aplicando la amnistía acordada para cerrar las heridas del golpe de Estado perpetrado el pasado 28 de junio de 2009.
El Congreso Nacional de Honduras aprobó el pasado 26 de enero una amnistía general por delitos políticos y comunes para los involucrados en la crisis derivada del golpe de Estado al presidente Manuel Zelaya.
La amnistía se acordó antes de que asumiera el cargo el nuevo presidente del país, Porfirio Lobo. No obstante, según denunciaron en una audiencia del 138 periodo de sesiones de la CIDH un grupo de ocho abogados representantes de distintas organizaciones hondureñas las autoridades competentes "no están aplicando la amnistía".
"El decreto de amnistía tiene que ser aplicado de oficio por el ministerio publico y los juzgados competentes, pero no hemos conseguido eso en los casos de los opositores al golpe", denunció el abogado Roger Ordóñez, del Centro para la prevención, Tratamiento y Rehabilitación para las víctimas de Tortura y sus familiares (CPTRT)
"No quieren reconocer políticamente que se han violentado los derechos y que esos juicios no tienen razón de ser", motivo por el que, según el abogado, no la están aplicando en esos casos, agregó.
Los letrados informaron sobre la respuesta del Poder Judicial hondureño tras el derrocamiento de Zelaya que consideraron "insuficiente" y "sesgada".
Los abogados señalaron que desde el 28 de junio del pasado año "miles de detenciones se producen con total impunidad" y denunciaron la "tortura" y "malos tratos".
"La mayoría de los detenidos fueron torturados pero no tuvieron acceso a médico, los jueces no ejercieron el control de legalidad y dieron curso rápidamente a las acusaciones que, según Nectalí Rodezno, del Frente de Abogados Contra el Golpe, fueron "incongruentes" y "desproporcionadas".
Rodezno subrayó que en los procesos contra los opositores al golpe hubo un "sesgo" político y pese a la amnistía todavía hay 76 personas procesadas con medidas de detención preventiva, como la prohibición de salir del país y no asistir a manifestaciones.
"Mientras continúe la misma Corte de Justicia y el fiscal general, que se mostraron a favor del golpe, es muy difícil" que haya cambios, dijo la abogada Sara Jeaneth Aguilar, del Frente de Abogados y Movimiento Amplio.
Los abogados denunciaron las violaciones contra la libertad de expresión "graves" y "sistemáticas" que se produjeron después del golpe contra medios de comunicación como Radio Progreso, el Canal 36 y Radio Globo.
Los periodistas fueron hostigados, amenazados, golpeados y detenidos sin que hubiera una orden de cierre formal de sus canales y, según denunciaron, los responsables por estos hechos no recibieron ningún castigo puesto que la justicia dictó que los imputados no actuaron con dolo.
Al pueblo hondureño en Resistencia, a quienes apoyan de hecho y por omisión a este régimen sangriento, a la comunidad internacional y a los organismos mundiales de derecho, ARTISTAS en RESISTENCIA comunica:
1. Que repudiamos enérgicamente el asesinato del compañero maestro JOSÉ MANUEL FLORES ARGUIJO -miembro activo del FNRP, del PSOCA y otras organizaciones beligerantes, en lucha contra la oligarquía criolla y la derecha continental-, cuya sangre derramada se une a la de otros mártires de las organizaciones magisteriales de Honduras.
2. Que nos solidarizamos con el luto de la familia del compañero José Manuel Flores Arguijo; y declaramos que su muerte no tendrá olvido ni perdón.
3. Que denunciamos el estado de represión, muerte e indefensión jurídica profundizado desde la madrugada del 28 de junio de 2009 y continuado en el actual gobierno ilegítimo de Porfirio Lobo Sosa y su sicópata gendarme, Óscar Álvarez.
4. Que exigimos a la Corte Interamericana de Derechos Humanos (CIDH), a la Corte Penal Internacional (CPI) y a todos los organismos competentes, que emprendan los procesos jurídicos necesarios para frenar la ola de terror, muerte e impunidad institucionaliza desde el poder ejecutivo, legislativo y judicial del Estado de Honduras, con el apoyo del embajador y departamento de Estado de los EE.UU.
5. Que, en vista de que el orden constitucional no ha sido restablecido con la ilegítima asunción de Porfirio Lobo Sosa al poder, ratificamos nuestro derecho a la insurrección, bajo el amparo del Artículo 3 de la Constitución de la Republica, que literalmente dice: “Nadie debe obediencia a un gobierno usurpador ni a quienes asuman funciones o empleos públicos por la fuerza de las armas o usando medios o procedimientos que quebranten o desconozcan lo que esta Constitución y las leyes establecen. Los actos verificados por tales autoridades son nulos. El pueblo tiene derecho a recurrir a la insurrección en defensa del orden constitucional”.
6. Que reconocemos y nos sumamos a la unidad del movimiento popular -amalgamada con la sangre de los mártires y con la dignidad del pueblo-, en su lucha por la instalación de una Asamblea Nacional Constituyente como vía posible para la refundación de Honduras.
Tegucigalpa, 24 de marzo de 2010
Con el primo Manuel compartíamos el mismo origen talangueño, el mismo apellido y los mismos ideales. Alguna vez ambos tuvimos la gracia de aspirar al sacerdocio, pero nos quedamos en el camino; nos atrapó el arte de la escritura que es, también, una forma peculiar de ser oficiantes. Ambos compartimos a otro primo, al padre Ovidio Rodríguez Arguijo, santo de nacimiento. Manuel cargaba en sus haberes el don de la solidaridad absoluta, se entregaba a los demás sin esperar absolutamente nada. Era casi un niño, impoluto, sin egoísmos, cuando se regalaba a sus hermanos. Lucía unos cabellos acristados y anidaba permanentemente una sonrisa en sus labios, como la de aquellos que nunca conocieron la maldad. Llenaba sus morrales de utopías y bondades, el primo Manuel. Era un hombre bueno, el primo Manuel, tan bueno que tomaba como suyos los niños que le tocaba formar y educar. Nunca le hizo un daño a nadie, el primo Manuel. Desde muy niño se le metió en el entrecejo que debía de ser partidario de la verdad, por ello se volvió transparente y nunca toleró la injusticia, la que combatió con todo el furor de sus entrañas. En la tarde en que los mastines del terror segaron su vida, se encontraba pastoreando a los muchachos donde laboraba; la única arma que cargaba era su cuerpo y el amor que irradiaba en aquel momento aciago. El primo Manuel, por Dios, muere justamente cuando otro santo de la revolución centroamericana, cumplía treinta años de haber sido sacrificado por los mismos malvados: San Oscar Arnulfo Romero, obispo del pueblo salvadoreño. El primo Manuel, carajo, era santo terreno, socialista y revolucionario, por ello ahora vive aquí en nuestros corazones y en el otro lado cercano del paraíso.
El Frente Nacional de Resistencia Popular se encuentra del luto por el fallecimiento de nuestro compañero José Manuel Flores, asesinado por la oligarquía hondureña y el régimen de facto de Porfirio Lobo.
El compañero José Manuel fue un activo dirigente popular y político, miembro del Partido Socialista Centroamericano (PSOCA) e integrante destacado del Frente Nacional de Resistencia Popular. Con su muerte, la clase dominante hondureña intenta frenar el proceso de movilización y concientización de un pueblo que ha decidido levantarse contra el régimen espurio que defiende un sistema económico explotador.
Exigimos que se detenga la violencia contra nuestro pueblo y llamamos a la comunidad internacional para que condenen la represión que ha desatado la dictadura de Porfirio Lobo.
A los familiares y amigos de José Manuel expresamos nuestras sentidas muestras de pesar, y reafirmamos que no podrán parar la voluntad revolucionaria de nuestro pueblo.
El Bloque Popular condena vehementemente el asesinato de nuestro compañero José Manuel Flores, miembro del Partido Socialista Centroamericano (PSOCA), incansable defensor de los derechos de la clase trabajadora, y revolucionario firme y valiente que lucho sin tregua por la construcción de una sociedad sin clases ni privilegios.
Nuestro compañero José Manuel se destacó como dirigente magisterial y miembro del movimiento popular hondureño, su asesinato se lleva a cabo en el preámbulo de una gran movilización nacional para exigir el cese de la represión y la instalación de la Asamblea Nacional Constituyente.
Responsabilizamos por este crimen cobarde a la burguesía hondureña, que a través de los cuerpos de seguridad del Estado y escuadrones de la muerte, desarrolla una campaña de terror en contra de dirigentes sindicales, líderes populares y organizaciones políticas opuestas al régimen de facto. Los responsables de este hecho repudiable deberán pagar ante la justicia por los crímenes cometidos en contra de nuestro pueblo.
Reiteramos nuestra voluntad inquebrantable de refundar el país y construir una sociedad justa e igualitaria.
¡Juramos vencer o morir!
¡Sangre de mártires, Semilla de libertad!
Tegucigalpa 24 de marzo de 2010
La Organización Política Los Necios lamenta y condena el cruel asesinato el día de ayer martes 23 de marzo del camarada Manuel Flores Armijo, reconocido dirigente magisterial, miembro de la Resistencia y también miembro del Partido Socialista Centroamericano.
Con esta acción se demuestra el curso violento que la dictadura de Porfirio Lobo Sosa le está dando al conflicto generado por el golpe de estado militar del 28 de junio de año recién pasado, del cual él asumió responsabilidad a partir del 27 de enero de presente año.
Responsabilizamos también a la oligarquía hondureña y especialmente al embajador norteamericano Hugo Llorens por su apoyo directo a los grupos paramilitares y sectores de la ultraderecha para la ejecución de compañeros de la Resistencia.
Hacemos extensivas a los familiares del camarada nuestras condolencias y deseamos hacer de su conocimiento la profunda admiración por la vida de lucha y sacrificio que sentimos por quien fuera también nuestro amigo Manuel Flores.
¡Camarada Manuel Flores Armijo! ¡Presente!
El Observatorio Ecuménico para los Derechos Humanos en Honduras, del Consejo Latinoamericano de Iglesias (OEDHCLAI), ante los últimos acontecimientos suscitados en nuestro país, vinculados a la continua, sistemática y selectiva represión política en contra de connotados lideres y dirigentes del movimiento popular hondureño aglutinados en el Frente Nacional de Resistencia, nos pronunciamos en los términos siguientes.
PRIMERO: Condenamos el asesinato del Profesor de Ciencias Sociales JOSÉ MANUEL FLORES ARGUIJO (50 años ), Catedrático y Consejero estudiantil del Instituto Público “San José del Pedregal” de la ciudad de Comayaguela, municipio del Distrito Central del departamento de Francisco Morazán, hecho ocurrido el día martes 23 de marzo a las 4:15 p.m. en la parte trasera de las instalaciones del referido instituto, por cuatro sujetos encapuchados con pasamontañas, quienes se conducían en dos vehículos tipo PICK-UP, uno de color blanco y el otro de color verde, quienes descargaron sus armas de fuego por dos veces consecutivas, impactándole 8 disparos y quitándole la vida al instante al regresarse uno de ellos a rematarlo, dándose a la fuga inmediatamente.
SEGUNDO: El Profesor Flores, miembro activo y ex fiscal de la Junta Directiva Central del Colegio de Profesores de Educación Media de Honduras (COPEMH), fundador del Partido Socialista Centroamericano, militante del Partido Socialista de los Trabajadores (PST), ex candidato a diputado periodo 2005, por el departamento de Francisco Morazán por el Partido Unificación Democrática UD, fue un inclaudicable defensor de los derechos y conquistas laborales de la clase trabajadora, defensor de la soberanía nacional y la educación pública, destacándose en la lucha social y pacífica del Frente Nacional de Resistencia Popular, por el restablecimiento del orden constitucional a partir del Golpe de Estado Militar, perpetrado por la oligarquía terrateniente empresarial y financiera, el pasado 28 de junio del 2009, con el apoyo ideológico del sector religioso burgués, la sociedad civil mercantilista y medios de comunicación derechistas al servicio del capital transnacional y el modelo neoliberal impuesto.
TERCERO: El anterior crimen infraganti en horas laborales, a plena luz del día, en total impunidad, con todas las características de actuación policial y paramilitar bajo el esquema operativo de los escuadrones de la muerte, creados en la década de los ochenta como el 3-16, sustentados en la Doctrina de Seguridad Nacional, es un claro mensaje de amedrentamiento y terrorismo sicológico colectivo, con la finalidad de paralizar las acciones reivindicativas, de movilización y participación popular en el proceso de transformación estructural del país, mediante la refundación del Estado hondureño.
CUARTO: Ante el total estado de indefensión del pueblo hondureño, sus organizaciones y liderazgos políticos y sociales, por el sistema y modelo de impunidad imperante, por la colusión de todos los poderes del Estado (EJECUTIVO, LEGISLATIVO Y JUDICIAL) y las instituciones contraloras del poder público como el CONADEH, MINISTERIO PÚBLICO, TRIBUNAL SUPERIOR DE CUENTAS, PROCURADURIA GENERAL DE LA REPÚBLICA, en los casos de graves violaciones a los derechos humanos, POR ABUSOS DE AUTORIDAD MILITAR Y POLICIAL cometidos en contra de los lideres sociales, defensoras de los derechos de la mujer y la niñez, defensores de la comunidad lésbico-gay- transexual, abogados independientes y jueces, comunicadores y periodistas en resistencia, entre otros, El Observatorio Ecuménico de las Iglesias CLAI para los Derechos Humanos en Honduras, hacemos un llamado URGENTE AL SISTEMA INTERAMERICANO DE LA OEA Y UNIVERSAL DE LAS NACIONES UNIDAS ONU, para acreditar ante el país UNA COMISIÓN PERMANENTE DE OBSERVACIÓN DE LOS DERECHOS HUMANOS, con el propósito de garantizar la protección y defensa de los mismos, preceptuados en los instrumentos internacionales y las leyes nacionales.
QUINTO: Comprometernos a fortalecer todas aquellas acciones de solidaridad nacional e internacional, mediante la participación directa de la comunidad cristiana y ecuménica en la defensa de la vida, la libertad, la seguridad y la participación política de la población en la construcción de su propio destino e historia.
La sangre de los mártires, clama la justicia divina y legal, todos contra la impunidad y la opresión.
Tegucigalpa, MDC 24 de marzo de 2010.
Leonel Casco Gutiérrez
Procurador de los Derechos Humanos
Coordinador Observatorio Ecuménico DDHH del CLAI.
Procurador de los Derechos Humanos
Coordinador Observatorio Ecuménico DDHH del CLAI.
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Comunicado
Impidamos la profundización de
hechos violentos en el Bajo Aguán
Impidamos la profundización de
hechos violentos en el Bajo Aguán
La Plataforma de Derechos Humanos en su gira para conocer in situ las condiciones de violencia en el Valle del Aguán y las que viven las familias campesinas agrupadas en el Movimiento Unificado Campesino del Aguán (MUCA), visitó las cooperativas La providencia de la Concepción, La Aurora, La Confianza y Los Camarones, ubicadas en la margen derecha, y Guanchías en la margen izquierda del Rio Aguán.
De esta visita resumimos nuestro informe en los siguientes puntos:
* Los hechos conocidos desmienten la campaña mediática que criminaliza la acción de MUCA, relacionándolos con grupos guerrilleros asesorados por extranjeros que supuestamente operan en la zona;
* Constatamos en las tomas de tierra la presencia de familias que incluyen niños y niñas (recién nacidos), mujeres embarazadas, personas de la tercera edad, discapacitados y discapacitadas viviendo en condiciones deplorables;
* La Plataforma de Derechos Humanos ha documentado denuncias que reflejan una condición de zozobra, estados de impotencia y ansiedad, causada por la presencia de grupos armados con equipo militar sofisticado (armas con rayos láser y visión nocturna) que hostigan a los pobladores de la zona, violentos desalojos, y constantes amenazas a muerte a integrantes de las diferentes cooperativas;
* Los testimonios destacan que producto de los violentos desalojos y acciones de intimidación han resultado varias personas heridas, detenciones ilegales en donde se incurrió en una serie de anomalías como son: captura y detención de menores (niños entre 5 y 8 años); confinamiento en lugares de detención no autorizados por la ley (caso en el que se menciona privación de libertad de los detenidos en una unidad militar de la zona); la supuesta autoridad no se identificó al momento de la captura, y obvió la lectura de derechos y supuestos cargos.
· Denunciamos la precaria situación en que se encuentran las familias que demandan su derecho a la tierra en el Bajo Aguan. Dentro de nuestros hallazgos encontramos que en los asentamientos humanos hay escasa alimentación, severos cuadros de desnutrición, insalubridad, chozas hechas de ramas de palma y/o plástico, donde viven familias enteras; todo esto sumado a la falta de atención médica oportuna puede causar problemas en el desarrollo de los niños y las niñas. Además, preocupa a la Plataforma de Derechos Humanos la imposibilidad de adquirir ingresos por su trabajo mientras permanece la crisis.
· En el caso de la cooperativa Guanchías, las familias que ocupan esta finca se encuentran viviendo en bodegas con residuos tóxicos lo que representa un atentado contra su salud. Sumado a esto, se han identificado 10 personas, entre campesinos y campesinas, con rabia producto de mordidas de murciélagos.
· Además de la violación a los derechos a la vida, a la integridad física y psíquica, se violan los derechos a la educación, la salud y la alimentación.
Como Plataforma de Derechos Humanos nos declaramos en constante vigilancia ante la problemática surgida en el Valle del Bajo Aguán habida cuenta que demanda atención prioritaria en el tema de los derechos humanos.
Exigimos que la fiscalía de derechos humanos le preste especial atención al conflicto que se plantea en esta región y alentamos a la comunidad nacional e internacional y a los organismos internacionales de derechos humanos a pronunciarse en relación con las observaciones expuestas en este comunicado.
Tegucigalpa 24 de marzo de 2010.
CDM-CIPRODEH-CODEH-COFADEH-CPTRT-FIAN
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Plataforma de Derechos Humanos alerta frente a un eventual y violento desalojo de los asentamientos campesinos en el Bajo Aguán.
La Plataforma de Derechos Humanos pone en conocimiento de la comunidad nacional e internacional el posible desalojo violento de las familias del Movimiento Campesino Unificado del Aguán (MUCA) que realizan ocupaciones de tierra en el Valle del Aguán. De acuerdo con reportes obtenidos sobre el estado actual de las negociaciones, la comisión gubernamental nombrada para tal efecto, presentará este miércoles una propuesta escrita al movimiento campesino.
El MUCA ha informado que analizará con sus bases dicha propuesta y se pronunciará al respecto. La preocupación está en que si la respuesta de los campesinos no complace a los terratenientes, éstos podrían proceder al desalojo utilizando las modalidades violentas tradicionales que en las actuales circunstancias podrían resultar con saldos de muertos y heridos.
Según denuncias recabadas en la zona, grupos uniformados, fuertemente armados y auxiliados por equipos especiales para operaciones nocturnas, patrullan en los alrededores de los asentamientos campesinos en actitud amenazante.
La Plataforma de Derechos Humanos cree que deben tomarse las previsiones necesarias para evitar eventuales escenas de violencia, que pondrían en peligro nuevamente la integridad física y psíquica de miles de personas involucradas en el conflicto.
El estado de Honduras es el responsable de prevenir y garantizar que se respeten los derechos humanos de los ciudadanos, así como de castigar a los perpetradores de los delitos que atentan contra la integridad física de las personas; también de velar porque los campesinos tengan acceso a la tierra y otros recursos para vivir decorosamente.
Exigimos a la fiscalía de derechos humanos esté pendiente de los sucesos en esa región y tome las medidas apropiadas a las condiciones particulares que se viven ahí para evitar males mayores.
Pedimos a los organismos internacionales de derechos humanos, a pueblos y gobiernos que exijan al régimen de Porfirio Lobo Sosa el desmantelamiento inmediato de escuadrones de paramilitares; y la suspensión de acciones de las fuerzas represivas del estado parcializadas a favor de los terratenientes.
Tegucigalpa MDC, 24 de marzo de 2010
CDM, CIPRODEH, CODEH, COFADEH, CPTRT Y FIAN
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Voselsoberano ante la ola
de asesinatos del régimen
de asesinatos del régimen
El Colectivo Voselsoberano manifiesta su enérgica condena ante la ola de asesinatos selectivos emprendidos por el régimen, siendo los más recientes los compañeros José Manuel Flores, Francisco Castillo, José Antonio Cardoza, José Carías y Nahun Palacios asesinados durante los últimos diez días.
Se suman a esto una oleada de masacres y crímenes, producto de las políticas de ?limpieza social? del régimen y el reacomodamiento de sus fuerzas criminales.
En el caso del compañero José Manuel Flores, fue un activo dirigente magisterial y político, miembro del Partido Socialista Centroamericano (PSOCA) e integrante destacado del Frente Nacional de Resistencia Popular.
El Compañero Francisco Castillo fue militante de Frente de Resistencia y cercano colaborador del Padre Tamayo. José Antonio Cardoza y José Carías eran campesinos pertenecientes al Movimiento Unificado de Campesinos del Aguán, Nahun Palacios un comunicador social que denunció a la oligarquía, en especial la situación del Valle del Aguán y las implicaciones de Miguel Facusse.
Exigimos que se detenga la violencia contra nuestro pueblo y llamamos a la comunidad internacional para que condenen la represión que ha desatado el régimen encabezado por Porfirio Lobo.
Hacemos un llamamiento a los medios de prensa nacionales e internacionales a denunciar la ola represiva del régimen.
A los familiares y amigos de los mártires de nuestra lucha expresamos nuestras sentidas muestras de indignación y dolor.
Tegucigalpa 24 de marzo de 2010.
COLECTIVO VOSELSOBERANO
CONTRA EL RÉGIMEN OPRESOR
CONTRA EL RÉGIMEN OPRESOR
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La UNESCO condena el asesinato de
periodistas en Honduras y México
periodistas en Honduras y México
París, 24 mar (EFE).- La Directora General de la UNESCO, Irina Bokova, condenó hoy los recientes asesinatos de los periodistas Nahúm Palacios Arteaga, en Honduras, y Evaristo Pacheco Solís, en México.
En un comunicado difundido por la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO), Bokova instó a las autoridades de ambos países a tomar medidas para mejorar la seguridad de los periodistas.
Palacios, que tenía 34 años y era director de información de la cadena "Canal 5", fue asesinado el pasado 14 de marzo en Tocoa, en el norte de Honduras, cuando dos individuos acribillaron su automóvil.
Es la tercera muerte de un periodista en este país en menos de un mes, por lo que Bokova reclamó a las autoridades hondureñas que hagan "todo lo que esté a su alcance para lograr que sus autores sean procesados y mostrar así que la impunidad no puede tolerarse en Honduras".
Por su parte, el cadáver de Pacheco, periodista de 33 años del semanario "Visión Informativa", fue hallado el pasado 12 de marzo en Chilpancingo, la capital del Estado de Guerrero, en el suroeste de México.
"El asesinato de Evaristo Pacheco Solís pone una vez más de manifiesto los grandes riesgos que corren los periodistas en regiones en las que las organizaciones criminales tratan de dictar su ley", afirmó la Directora General de la UNESCO.
El Instituto Internacional de Prensa (IPI) considera a México, donde desde principios de año han muerto 4 periodistas, como el país más peligroso para ejercer esta profesión, mientras que el segundo lugar de este ránking lo ocupa Honduras.
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Distintos grupos denuncian
en la CIDH que en Honduras
no se está aplicando la amnistía
en la CIDH que en Honduras
no se está aplicando la amnistía
Washington, 23 mar (EFE).- Distintas organizaciones pro Derechos Humanos denunciaron hoy ante la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) que en Honduras no se está aplicando la amnistía acordada para cerrar las heridas del golpe de Estado perpetrado el pasado 28 de junio de 2009.
El Congreso Nacional de Honduras aprobó el pasado 26 de enero una amnistía general por delitos políticos y comunes para los involucrados en la crisis derivada del golpe de Estado al presidente Manuel Zelaya.
La amnistía se acordó antes de que asumiera el cargo el nuevo presidente del país, Porfirio Lobo. No obstante, según denunciaron en una audiencia del 138 periodo de sesiones de la CIDH un grupo de ocho abogados representantes de distintas organizaciones hondureñas las autoridades competentes "no están aplicando la amnistía".
"El decreto de amnistía tiene que ser aplicado de oficio por el ministerio publico y los juzgados competentes, pero no hemos conseguido eso en los casos de los opositores al golpe", denunció el abogado Roger Ordóñez, del Centro para la prevención, Tratamiento y Rehabilitación para las víctimas de Tortura y sus familiares (CPTRT)
"No quieren reconocer políticamente que se han violentado los derechos y que esos juicios no tienen razón de ser", motivo por el que, según el abogado, no la están aplicando en esos casos, agregó.
Los letrados informaron sobre la respuesta del Poder Judicial hondureño tras el derrocamiento de Zelaya que consideraron "insuficiente" y "sesgada".
Los abogados señalaron que desde el 28 de junio del pasado año "miles de detenciones se producen con total impunidad" y denunciaron la "tortura" y "malos tratos".
"La mayoría de los detenidos fueron torturados pero no tuvieron acceso a médico, los jueces no ejercieron el control de legalidad y dieron curso rápidamente a las acusaciones que, según Nectalí Rodezno, del Frente de Abogados Contra el Golpe, fueron "incongruentes" y "desproporcionadas".
Rodezno subrayó que en los procesos contra los opositores al golpe hubo un "sesgo" político y pese a la amnistía todavía hay 76 personas procesadas con medidas de detención preventiva, como la prohibición de salir del país y no asistir a manifestaciones.
"Mientras continúe la misma Corte de Justicia y el fiscal general, que se mostraron a favor del golpe, es muy difícil" que haya cambios, dijo la abogada Sara Jeaneth Aguilar, del Frente de Abogados y Movimiento Amplio.
Los abogados denunciaron las violaciones contra la libertad de expresión "graves" y "sistemáticas" que se produjeron después del golpe contra medios de comunicación como Radio Progreso, el Canal 36 y Radio Globo.
Los periodistas fueron hostigados, amenazados, golpeados y detenidos sin que hubiera una orden de cierre formal de sus canales y, según denunciaron, los responsables por estos hechos no recibieron ningún castigo puesto que la justicia dictó que los imputados no actuaron con dolo.
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Al pueblo hondureño en Resistencia, a quienes apoyan de hecho y por omisión a este régimen sangriento, a la comunidad internacional y a los organismos mundiales de derecho, ARTISTAS en RESISTENCIA comunica:
1. Que repudiamos enérgicamente el asesinato del compañero maestro JOSÉ MANUEL FLORES ARGUIJO -miembro activo del FNRP, del PSOCA y otras organizaciones beligerantes, en lucha contra la oligarquía criolla y la derecha continental-, cuya sangre derramada se une a la de otros mártires de las organizaciones magisteriales de Honduras.
2. Que nos solidarizamos con el luto de la familia del compañero José Manuel Flores Arguijo; y declaramos que su muerte no tendrá olvido ni perdón.
3. Que denunciamos el estado de represión, muerte e indefensión jurídica profundizado desde la madrugada del 28 de junio de 2009 y continuado en el actual gobierno ilegítimo de Porfirio Lobo Sosa y su sicópata gendarme, Óscar Álvarez.
4. Que exigimos a la Corte Interamericana de Derechos Humanos (CIDH), a la Corte Penal Internacional (CPI) y a todos los organismos competentes, que emprendan los procesos jurídicos necesarios para frenar la ola de terror, muerte e impunidad institucionaliza desde el poder ejecutivo, legislativo y judicial del Estado de Honduras, con el apoyo del embajador y departamento de Estado de los EE.UU.
5. Que, en vista de que el orden constitucional no ha sido restablecido con la ilegítima asunción de Porfirio Lobo Sosa al poder, ratificamos nuestro derecho a la insurrección, bajo el amparo del Artículo 3 de la Constitución de la Republica, que literalmente dice: “Nadie debe obediencia a un gobierno usurpador ni a quienes asuman funciones o empleos públicos por la fuerza de las armas o usando medios o procedimientos que quebranten o desconozcan lo que esta Constitución y las leyes establecen. Los actos verificados por tales autoridades son nulos. El pueblo tiene derecho a recurrir a la insurrección en defensa del orden constitucional”.
6. Que reconocemos y nos sumamos a la unidad del movimiento popular -amalgamada con la sangre de los mártires y con la dignidad del pueblo-, en su lucha por la instalación de una Asamblea Nacional Constituyente como vía posible para la refundación de Honduras.
Tegucigalpa, 24 de marzo de 2010
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EL PRIMO MANUEL
Por Oscar Amaya Armijo
Por Oscar Amaya Armijo
Con el primo Manuel compartíamos el mismo origen talangueño, el mismo apellido y los mismos ideales. Alguna vez ambos tuvimos la gracia de aspirar al sacerdocio, pero nos quedamos en el camino; nos atrapó el arte de la escritura que es, también, una forma peculiar de ser oficiantes. Ambos compartimos a otro primo, al padre Ovidio Rodríguez Arguijo, santo de nacimiento. Manuel cargaba en sus haberes el don de la solidaridad absoluta, se entregaba a los demás sin esperar absolutamente nada. Era casi un niño, impoluto, sin egoísmos, cuando se regalaba a sus hermanos. Lucía unos cabellos acristados y anidaba permanentemente una sonrisa en sus labios, como la de aquellos que nunca conocieron la maldad. Llenaba sus morrales de utopías y bondades, el primo Manuel. Era un hombre bueno, el primo Manuel, tan bueno que tomaba como suyos los niños que le tocaba formar y educar. Nunca le hizo un daño a nadie, el primo Manuel. Desde muy niño se le metió en el entrecejo que debía de ser partidario de la verdad, por ello se volvió transparente y nunca toleró la injusticia, la que combatió con todo el furor de sus entrañas. En la tarde en que los mastines del terror segaron su vida, se encontraba pastoreando a los muchachos donde laboraba; la única arma que cargaba era su cuerpo y el amor que irradiaba en aquel momento aciago. El primo Manuel, por Dios, muere justamente cuando otro santo de la revolución centroamericana, cumplía treinta años de haber sido sacrificado por los mismos malvados: San Oscar Arnulfo Romero, obispo del pueblo salvadoreño. El primo Manuel, carajo, era santo terreno, socialista y revolucionario, por ello ahora vive aquí en nuestros corazones y en el otro lado cercano del paraíso.
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Frente Nacional contra el Golpe de Estado
Nota de duelo
Nota de duelo
El Frente Nacional de Resistencia Popular se encuentra del luto por el fallecimiento de nuestro compañero José Manuel Flores, asesinado por la oligarquía hondureña y el régimen de facto de Porfirio Lobo.
El compañero José Manuel fue un activo dirigente popular y político, miembro del Partido Socialista Centroamericano (PSOCA) e integrante destacado del Frente Nacional de Resistencia Popular. Con su muerte, la clase dominante hondureña intenta frenar el proceso de movilización y concientización de un pueblo que ha decidido levantarse contra el régimen espurio que defiende un sistema económico explotador.
Exigimos que se detenga la violencia contra nuestro pueblo y llamamos a la comunidad internacional para que condenen la represión que ha desatado la dictadura de Porfirio Lobo.
A los familiares y amigos de José Manuel expresamos nuestras sentidas muestras de pesar, y reafirmamos que no podrán parar la voluntad revolucionaria de nuestro pueblo.
¡José Manuel Flores presente!
¡Resistimos y Venceremos!
Tegucigalpa 24 de marzo de 2010.
¡Resistimos y Venceremos!
Tegucigalpa 24 de marzo de 2010.
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Nota de duelo por el asesinato el
compañero José Manuel Flores
compañero José Manuel Flores
El Bloque Popular condena vehementemente el asesinato de nuestro compañero José Manuel Flores, miembro del Partido Socialista Centroamericano (PSOCA), incansable defensor de los derechos de la clase trabajadora, y revolucionario firme y valiente que lucho sin tregua por la construcción de una sociedad sin clases ni privilegios.
Nuestro compañero José Manuel se destacó como dirigente magisterial y miembro del movimiento popular hondureño, su asesinato se lleva a cabo en el preámbulo de una gran movilización nacional para exigir el cese de la represión y la instalación de la Asamblea Nacional Constituyente.
Responsabilizamos por este crimen cobarde a la burguesía hondureña, que a través de los cuerpos de seguridad del Estado y escuadrones de la muerte, desarrolla una campaña de terror en contra de dirigentes sindicales, líderes populares y organizaciones políticas opuestas al régimen de facto. Los responsables de este hecho repudiable deberán pagar ante la justicia por los crímenes cometidos en contra de nuestro pueblo.
Reiteramos nuestra voluntad inquebrantable de refundar el país y construir una sociedad justa e igualitaria.
¡Juramos vencer o morir!
¡Sangre de mártires, Semilla de libertad!
Tegucigalpa 24 de marzo de 2010
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Nota de Duelo
La Organización Política Los Necios lamenta y condena el cruel asesinato el día de ayer martes 23 de marzo del camarada Manuel Flores Armijo, reconocido dirigente magisterial, miembro de la Resistencia y también miembro del Partido Socialista Centroamericano.
Con esta acción se demuestra el curso violento que la dictadura de Porfirio Lobo Sosa le está dando al conflicto generado por el golpe de estado militar del 28 de junio de año recién pasado, del cual él asumió responsabilidad a partir del 27 de enero de presente año.
Responsabilizamos también a la oligarquía hondureña y especialmente al embajador norteamericano Hugo Llorens por su apoyo directo a los grupos paramilitares y sectores de la ultraderecha para la ejecución de compañeros de la Resistencia.
Hacemos extensivas a los familiares del camarada nuestras condolencias y deseamos hacer de su conocimiento la profunda admiración por la vida de lucha y sacrificio que sentimos por quien fuera también nuestro amigo Manuel Flores.
¡Camarada Manuel Flores Armijo! ¡Presente!
¡Venceremos!
¡Necedad!
OPLN
Tegucigalpa, MDC, miércoles 24 de marzo de 2010
¡Necedad!
OPLN
Tegucigalpa, MDC, miércoles 24 de marzo de 2010
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