.
Oligarquia hondurenha
não tem vocação
para a democracia
Por Celso Martins
Oligarquia hondurenha
não tem vocação
para a democracia
Por Celso Martins
Faltando pouco para completar um ano de golpe de estado, os direitos humanos continuam a ser violados em Honduras. Homens e mulheres que resistem à quebra da ordem constitucional são perseguidos, ameçados, espancados, sequestrados e mortos todos os dias. O noticiário fornecido pela Rede Morazanica de Informação e o site Defensores en Línea, os comunicados de entidades como o Cofadeh, Codeh e CPTRT e da própria Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP), entre outras fontes, nos revelam um quadro dramático.
As principais lideranças da FNRP estão ameaçadas de morte, o que inclui sindicalistas, professores, intelectuais e escritores, ativistas sociais, camponeses e trabalhadores do campo, indígenas e afro-descendentes. Honduras é dominada por uma oligarquia fechada e violenta que controla os poderes da república - Executivo, Judiciário e Legislativo. O Exército e a Polícia também são alcançados pelos tentáculos oligarcas, regentes da mídia que desinforma, mente, insufla e aplaude a repressão. A ingerência norte-americana é visível, transparente: o embaixador norte-americano aparece duas a três vezes no noticiário (El Heraldo, por exemplo), dando palpites sobre os mais diversos temas da vida nacional hondurenha.
Pistoleiros (sicários), mercenários denunciados até pela ONU, fazem o serviço sujo de eliminação física e intimidação violenta da resistência, sob o comando de um homem contra o qual existe ordem de captura: Billy Joya, assassino contumaz desde os anos 1980. Para-militares contratados por empresários como Miguel Facussé, mentor-mor do golpe, financiador e benefíciário da deposição do presidente José Manuel Zelaya, executam lideranças camponesas que lutam por suas terras ancestrais.
O que no Brasil se verifica em surtos periódicos, denominados 'criminalização dos movimentos sociais', entre os hondurenhos isso se tornou rotina, cotidiano. Se aqui atua um Ministério Público independente, guardião da Constituição, mas nas terras que Morazan libertou os promotores e procuradores de Justiça são nomeados pelo Congresso Nacional. Honduras vive nas sombras. A liderança da FNRP se esgueira pelas vielas de Tegucigalpa, adota medidas de segurança, vive em sobresaltos permanentes. A tensão e o medo se tornaram "naturais" entre os hondurenhos.
Os aligarcas daquele país centro-americano nutrem um ódio profundo à Frente de Resistência, pois sem ela o golpe teria se consumado em poucos dias. Os golpistas e seus apoiadores calcularam mal, não contaram com o vigor e a criatividade da resistência e a mobilização de milhares e milhares de pessoas em defesa da ordem constitucional. A força da FNRP é real!
O golpista Pepe Lobo, que chegou ao poder num processo eleitoral perfeitamente duvidoso, tenta se aproximar dos opositores, promover o retorno de Zelaya e, assim, reabilitar Honduras perante o mundo. A resposta do núcleo duro da direita inculta e ignorante foi bem clara: se o presidente se aproximar das forças sociais será deposto. Como aconteceu com Zelaya. São esses os inimigos da democracia em Honduras e no restante do continente latino-americano, onde encontram aliados, com o respaldo do governo norte-americano de fato.
O noticiário abaixo encaminhado nas últimas 48 horas por diversas fontes da resistência em Honduras é bem ilustrativo do que (ainda) acontece em Honduras.
As principais lideranças da FNRP estão ameaçadas de morte, o que inclui sindicalistas, professores, intelectuais e escritores, ativistas sociais, camponeses e trabalhadores do campo, indígenas e afro-descendentes. Honduras é dominada por uma oligarquia fechada e violenta que controla os poderes da república - Executivo, Judiciário e Legislativo. O Exército e a Polícia também são alcançados pelos tentáculos oligarcas, regentes da mídia que desinforma, mente, insufla e aplaude a repressão. A ingerência norte-americana é visível, transparente: o embaixador norte-americano aparece duas a três vezes no noticiário (El Heraldo, por exemplo), dando palpites sobre os mais diversos temas da vida nacional hondurenha.
Pistoleiros (sicários), mercenários denunciados até pela ONU, fazem o serviço sujo de eliminação física e intimidação violenta da resistência, sob o comando de um homem contra o qual existe ordem de captura: Billy Joya, assassino contumaz desde os anos 1980. Para-militares contratados por empresários como Miguel Facussé, mentor-mor do golpe, financiador e benefíciário da deposição do presidente José Manuel Zelaya, executam lideranças camponesas que lutam por suas terras ancestrais.
O que no Brasil se verifica em surtos periódicos, denominados 'criminalização dos movimentos sociais', entre os hondurenhos isso se tornou rotina, cotidiano. Se aqui atua um Ministério Público independente, guardião da Constituição, mas nas terras que Morazan libertou os promotores e procuradores de Justiça são nomeados pelo Congresso Nacional. Honduras vive nas sombras. A liderança da FNRP se esgueira pelas vielas de Tegucigalpa, adota medidas de segurança, vive em sobresaltos permanentes. A tensão e o medo se tornaram "naturais" entre os hondurenhos.
Os aligarcas daquele país centro-americano nutrem um ódio profundo à Frente de Resistência, pois sem ela o golpe teria se consumado em poucos dias. Os golpistas e seus apoiadores calcularam mal, não contaram com o vigor e a criatividade da resistência e a mobilização de milhares e milhares de pessoas em defesa da ordem constitucional. A força da FNRP é real!
O golpista Pepe Lobo, que chegou ao poder num processo eleitoral perfeitamente duvidoso, tenta se aproximar dos opositores, promover o retorno de Zelaya e, assim, reabilitar Honduras perante o mundo. A resposta do núcleo duro da direita inculta e ignorante foi bem clara: se o presidente se aproximar das forças sociais será deposto. Como aconteceu com Zelaya. São esses os inimigos da democracia em Honduras e no restante do continente latino-americano, onde encontram aliados, com o respaldo do governo norte-americano de fato.
O noticiário abaixo encaminhado nas últimas 48 horas por diversas fontes da resistência em Honduras é bem ilustrativo do que (ainda) acontece em Honduras.
*
*
Detención temporal de periodista
y un miembro de la Resistencia
en Plaza Libertad de El Progreso
y un miembro de la Resistencia
en Plaza Libertad de El Progreso
Por Comunicación Comunitaria
Unos diez policías preventivos y cinco policías municipales participaron en la detención del periodista Bartolo Fuentes y Ricardo Urbina, un miembro del frente de Resistencia de El Progreso, la mañana de este jueves 24 de junio en la plaza La libertad en el centro de la ciudad.
Las dos personas recibieron golpes al momento de subirlos a una patrulla y fueron llevadas hasta la jefatura Departamental donde permanecieron durante una hora y fueron puestos en libertad sin levantar cargos en su contra.
El parque Las Mercedes, bautizado ahora como Plaza Libertad, ha sido durante un año punto permanente de actividades de la Resistencia contra el golpe de Estado y contra la dictadura de Porfirio Lobo.
En varias ocasiones han existido intentos de desalojo de la plaza: el 11 de junio fueron detenidos Nelson Leiva y Melvin Ramos por estar pintando y adornando el lugar preparándose para las celebraciones del aniversario de la Resistencia y en los últimos días inusualmente se ha presentado elementos de las policías Nacional y Municipal, lo cual se considera un acto intimidatorio contra quienes permanecen en el sitio recibiendo firmas en demanda de una Asamblea Nacional Constituyente.
El grupo de la Resistencia presentes se opuso a que con una grúa se llevaran un vehículo de Bartolo Fuentes supuestamente por una infracción de tránsito al estacionarse al lado izquierdo. Lo raro es que había varios vehículos en la misma fila y se dirigieron específicamente a ese. Ese sitio contiguo al parque ha sido usado siempre para estacionarse y el agente de tránsito tampoco quiso hacer una esquela o nota por la supuesta infracción.
Bartolo Fuentes es parte del equipo de producción de la revista Vida Laboral y su sitio www.honduraslaboral.org y fue detenido el 15 de septiembre del año pasado cuando hacía uso de la palabra durante un cabildo abierto, en su condición de regidor integrante de la Corporación de la Municipalidad de El Progreso. La orden fue dada por el Alcalde molesto por el discurso en contra del golpe de Estado puesto que él es seguidor incondicional de Roberto Micheletti.
Según miembros de la policía el reelecto alcalde Alexander López es quien ha girado instrucciones para que se obligue a la Resistencia a abandonar el parque, al parecer utilizando excusas como dar seguridad, controlar las ventas ambulantes y el ordenamiento vial.
Las dos personas recibieron golpes al momento de subirlos a una patrulla y fueron llevadas hasta la jefatura Departamental donde permanecieron durante una hora y fueron puestos en libertad sin levantar cargos en su contra.
El parque Las Mercedes, bautizado ahora como Plaza Libertad, ha sido durante un año punto permanente de actividades de la Resistencia contra el golpe de Estado y contra la dictadura de Porfirio Lobo.
En varias ocasiones han existido intentos de desalojo de la plaza: el 11 de junio fueron detenidos Nelson Leiva y Melvin Ramos por estar pintando y adornando el lugar preparándose para las celebraciones del aniversario de la Resistencia y en los últimos días inusualmente se ha presentado elementos de las policías Nacional y Municipal, lo cual se considera un acto intimidatorio contra quienes permanecen en el sitio recibiendo firmas en demanda de una Asamblea Nacional Constituyente.
El grupo de la Resistencia presentes se opuso a que con una grúa se llevaran un vehículo de Bartolo Fuentes supuestamente por una infracción de tránsito al estacionarse al lado izquierdo. Lo raro es que había varios vehículos en la misma fila y se dirigieron específicamente a ese. Ese sitio contiguo al parque ha sido usado siempre para estacionarse y el agente de tránsito tampoco quiso hacer una esquela o nota por la supuesta infracción.
Bartolo Fuentes es parte del equipo de producción de la revista Vida Laboral y su sitio www.honduraslaboral.org y fue detenido el 15 de septiembre del año pasado cuando hacía uso de la palabra durante un cabildo abierto, en su condición de regidor integrante de la Corporación de la Municipalidad de El Progreso. La orden fue dada por el Alcalde molesto por el discurso en contra del golpe de Estado puesto que él es seguidor incondicional de Roberto Micheletti.
Según miembros de la policía el reelecto alcalde Alexander López es quien ha girado instrucciones para que se obligue a la Resistencia a abandonar el parque, al parecer utilizando excusas como dar seguridad, controlar las ventas ambulantes y el ordenamiento vial.
*
COMUNICADO DEL CPTRT,
SOBRE LA DETENCION DEL
DIRIGENTE SOCIAL
BARTOLO FUENTES
SOBRE LA DETENCION DEL
DIRIGENTE SOCIAL
BARTOLO FUENTES
El Centro de Prevención, Tratamiento y Rehabilitación de las Victimas de la Tortura y sus Familiares CPTRT, a la Comunidad Internacional y Nacional hace saber que el día de hoy jueves 24 de junio del año en curso , en horas de la mañana en la ciudad del Progreso, Departamento de Yoro, mientras se efectuaba una recolecta de firmas, por parte del Frente Nacional Contra el Golpe de Estado en el parque la Merced, el Dirigente Social y miembro activo del frente Nacional Contra el Golpe de Estado Bartolo Fuentes, llego hasta dicho lugar, y estaciono su vehículo, a los cinco minutos llego hasta el Parque La Merced la grúa de la policía y procedió a remolcar el vehículo de Bartolo Fuentes, quien requirió a los policías para que le hicieran saber el motivo de llevarse el vehículo decomisado cuando en dicho lugar había varios vehículos, y se había escogido precisamente su vehículo, habiendo también varios vehículos estacionados, varias personas que se encontraban en el referido lugar manifestaron su descontento por el accionar de la policía, acto seguido el señor Bartolo Fuentes fue llevado detenido y posteriormente dejado en libertad por las oportunas acciones efectuadas por los pobladores del lugar, antes estas acciones represivas por parte de los cuerpos de seguridad Estatal el Centro de Prevención, Tratamiento y Rehabilitación de las Victimas de la Tortura y sus Familiares CPTRT, condena las acciones de seguimiento y hostigamiento policial efectuada en contra del Dirigente Social Bartolo Fuentes, y solicita el apoyo y repudio de la Comunidad Internacional, ya que al parecer los cuerpos de seguridad estatal ejercen un control de seguimiento a los dirigentes sociales.
Centro de Prevención, Tratamiento y Rehabilitación de las Victimas de la Tortura y sus Familiares CPTRT
Para el aniversario de la Resistencia, en El Progreso tienen preparada una marcha el 28 de junio y varias actividades culturales en la Plaza Libertad, incluyendo un acto religioso ecuménico el domingo veintisiete.
*
ALLANAMIENTO ILEGAL EN
CONTRA DE VIVIENDA DE
COMPAÑERO DEL CPTRT
C O M U N I C A D O
ALLANAMIENTO ILEGAL EN
CONTRA DE VIVIENDA DE
COMPAÑERO DEL CPTRT
C O M U N I C A D O
En la ciudad de Tegucigalpa, Municipio del Distrito Central, a los veintiséis dias del mes de junio del año dos mil diez, El Centro de Prevención, Tratamiento y rehabilitación de las Victimas de la Tortura y sus Familiares CPTRT, a la Comunidad Internacional y Nacional HACE SABER: que el dia viernes veinticinco de junio del año en curso, a las cinco de la mañana, la vivienda de nuestra compañera de labores Carmen Ramos fue allanada de forma ilegal por elementos de la policía preventiva que se conducían a bordo de la patrulla MI-96, y varios Agentes de la Dirección Nacional de Investigación Criminal DNIC, quienes de forma ilegal y sin contar con una orden judicial, bajo las amenazas de ingresar por la fuerza a su vivienda, y con armas de asalto ingresaron a su vivienda bajo el pretexto que se les había informado que en su vivienda había ingresado una pandilla, ya en el interior de la misma le manifestaron los policías que andaban en la búsqueda de una persona, de todos es sabido que todo allanamiento se debe de efectuar desde las seis de la mañana hasta las seis de la tarde, que la orden de allanamiento debe de ser librada por juez competente, señalando la vivienda que será allanada y la razón o motivo, si se busca a determinada persona el nombre de dicha persona, nuestra compañera solicito que se le mostrara la orden de allanamiento misma que en ningún momento fue mostrada por los policías, quienes nunca se identificaron y negaron dar sus nombres, estando obligados por la ley, esta acción de los cuerpos de seguridad Estatal, tiene como objetivo intimidar y a la vez demostrar que gozan de impunidad para efectuar dichas acciones por lo que el Centro de Prevención, Tratamiento y rehabilitación de las Victimas de la Tortura y sus Familiares CPTRT, condena tales acciones represivas y violatorias de los derechos humanos, efectuadas por la policía en contra de Procuradores de Derechos Humanos, acciones iguales se han efectuado en Colombia, país con el que recientemente el Ministro de Seguridad a firmado un convenio de cooperación policial.
*
C O M U N I C A D O
Radio Zacate Grande
Radio Zacate Grande
Ante los acontecimientos ocurridos y los que se aproximan la "Asociación por el desarrollo de la Península de Zacate Grande, ADEPZA” y el Movimiento de Recuperación y Titulación de Tierras de Zacate Grande Les comunica al pueblo hondureño y a la comunidad internacional:
que el empresario Miguel Facusse Barjun en su estrategia de quitarnos la tierra que hemos poseído por generaciones, ahora esta dividiendo y enfrentando a los pobladores, llevándonos a un derramamiento de sangre al otorgar títulos de propiedad a los seguidores y trabajadores de el. Dichos títulos son de las tierras que poseemos y trabajamos los campesinos de Zacate Grande que están en litigio.
Por tanto a tenido el descaro de anunciar por medios de comunicación que el a conciliado con los pobladores de Zacate Grande, y que este sábado 26 de junio todo es alegría en la península de Zacate grande en el cual hara un fiesta donde entregara dichos títulos de propiedad, lo cual no es cierto y desmentimos totalmente esta versión.
Por eso responsabilizamos al empresario Miguel Facusse Barjun de todos los acontecimientos que aquí ocurran.
También hacemos un llamado al Gobierno, a la Comunidad Internacional, a los Derechos Humanos, al Frente Nacional de Resistencia Popular y Organizaciones Amigas a mantenerse pendiente ante los acontecimientos que a qui puedan ocurrir en los días que se avecinan.
atte.
Asociación por el Desarrollo de la Península de Zacate Grande
Movimiento de Recuperación y Titulación de Tierras de Zacate Grande
(Ida Garberi)
*
Congresistas piden informe
claro a Hillary Clinton
sobre derechos humanos en
Honduras para más ayuda
Por Diana Canales
Red Morazánica de Información
Congresistas piden informe
claro a Hillary Clinton
sobre derechos humanos en
Honduras para más ayuda
Por Diana Canales
Red Morazánica de Información
Tegucigalpa. 26 junio 2010. “Sin un informe, temprano y exacto, estaríamos renuentes a considerar la ayuda continuada, de los Estados Unidos a Honduras, sin restricciones significativas”, indica una carta a la Secretaria del Departamento de Estados de Estados Unidos, Hilary Clinton, firmada por veintisiete congresistas estadunidenses.
“En el Congreso no podemos admitir un apoyo adicional para el gobierno de Honduras, sin un informe fiable sobre la situación de los derechos humanos y políticos, que prevalecen durante la presidencia de Lobo [titular del régimen], y un plan para direccionar estas condiciones efectivamente”, explican.
Los congresistas contradicen a Clinton que, durante su reciente visita a América Latina, hubiera afirmado que “Honduras ha hecho progresos desde que el presidente Lobo asumió el cargo en enero de 2010”.
Sin embargo, “es nuestra opinión que la violencia política continua en Honduras y la inseguridad sobrecoge a mucha población”, contraponen.
“Firme y respetuosamente recomendamos, indique al Secretario Asistente para la Democracia, Derechos Humanos y Trabajo, Michael Posner, visite Honduras y haga una evaluación precisa de lo que ocurre allí, con respecto a los derechos humanos y políticos”, le dicen a Clinton.
Además, que Posner “informe a usted y a nosotros, tan pronto cuanto sea posible, incluyendo, pero no limitado a, los siguientes puntos”:
1. Los asesinatos, agresiones, amenazas y exilio de periodistas.
2. Los asesinatos, agresiones, amenazas y exilio de los miembros del Movimiento de la Resistencia, organizaciones sindicales, y las comunidades afro descendientes, indígenas y LGBT.
3. La destitución por la Corte Suprema de Justicia (CSJ) de jueces que se opusieron al golpe de Estado.
4. Los recursos y el mandato a disposición de Ana Pineda, asesor especial del presidente Lobo sobre derechos humanos, para llevar a cabo su trabajo.
5. El potencial de la Comisión de la Verdad para conducir a la justicia y la reconciliación.
El Congreso necesita una evaluación, “clara y franca”, por el Departamento de Estado de los Estados Unidos, referente a las condiciones, “en el terreno”, sobre Honduras “tal como son – no como desearíamos o como imaginamos que son”.
Cuestionan que los informes indican que muchos hondureños temen por su seguridad, no confían en la ley y están sujetos a los “caprichos de los poderosos”, incluyendo a los “arquitectos y a los apoyadores” del golpe de Estado, quienes están “protegidos por un clima de impunidad”.
El “presidente Lobo está dispuesto, según sus palabras, de enterrar el pasado”, pero estas violaciones de los derechos humanos y al orden democrático “persisten en Honduras, bajo su cuidado”, critican los congresistas.
Destacan que oficiales militares sospechosos de participar en el Golpe, han sido asignados a cargos ejecutivos de gobierno. El caso “más preocupante” es el del general, Romeo Vásquez Velásquez, Jefe del Estado Mayor Conjunto que lideró el golpe, ahora gerente general de la estatal telefónica.
“Posición que le permite controlar los teléfonos Internet y líneas de fax, en el país, en un momento en que defensores de derechos humanos y dirigentes políticos de oposición, temen estar siendo perseguido por su activismo”, advierten en la carta.
Honduras “ha fracasado” en cumplir con su cometido respecto a la Comisión de la Verdad y el establecimiento de un gobierno de unidad nacional que, el año pasado, Estados Unidos considerara requisitos previos para Honduras retornar a la legitimidad de un gobierno democrático, afirman.
Y aclaran, en la carta, que reconocen “el reto” que enfrenta Porfirio Lobo y saludan los esfuerzos por reconciliar el país y fortalecer el imperio de la ley, “que sean consistentes con los derechos humanos y la ley humanitaria”.
“En el Congreso no podemos admitir un apoyo adicional para el gobierno de Honduras, sin un informe fiable sobre la situación de los derechos humanos y políticos, que prevalecen durante la presidencia de Lobo [titular del régimen], y un plan para direccionar estas condiciones efectivamente”, explican.
Los congresistas contradicen a Clinton que, durante su reciente visita a América Latina, hubiera afirmado que “Honduras ha hecho progresos desde que el presidente Lobo asumió el cargo en enero de 2010”.
Sin embargo, “es nuestra opinión que la violencia política continua en Honduras y la inseguridad sobrecoge a mucha población”, contraponen.
“Firme y respetuosamente recomendamos, indique al Secretario Asistente para la Democracia, Derechos Humanos y Trabajo, Michael Posner, visite Honduras y haga una evaluación precisa de lo que ocurre allí, con respecto a los derechos humanos y políticos”, le dicen a Clinton.
Además, que Posner “informe a usted y a nosotros, tan pronto cuanto sea posible, incluyendo, pero no limitado a, los siguientes puntos”:
1. Los asesinatos, agresiones, amenazas y exilio de periodistas.
2. Los asesinatos, agresiones, amenazas y exilio de los miembros del Movimiento de la Resistencia, organizaciones sindicales, y las comunidades afro descendientes, indígenas y LGBT.
3. La destitución por la Corte Suprema de Justicia (CSJ) de jueces que se opusieron al golpe de Estado.
4. Los recursos y el mandato a disposición de Ana Pineda, asesor especial del presidente Lobo sobre derechos humanos, para llevar a cabo su trabajo.
5. El potencial de la Comisión de la Verdad para conducir a la justicia y la reconciliación.
El Congreso necesita una evaluación, “clara y franca”, por el Departamento de Estado de los Estados Unidos, referente a las condiciones, “en el terreno”, sobre Honduras “tal como son – no como desearíamos o como imaginamos que son”.
Cuestionan que los informes indican que muchos hondureños temen por su seguridad, no confían en la ley y están sujetos a los “caprichos de los poderosos”, incluyendo a los “arquitectos y a los apoyadores” del golpe de Estado, quienes están “protegidos por un clima de impunidad”.
El “presidente Lobo está dispuesto, según sus palabras, de enterrar el pasado”, pero estas violaciones de los derechos humanos y al orden democrático “persisten en Honduras, bajo su cuidado”, critican los congresistas.
Destacan que oficiales militares sospechosos de participar en el Golpe, han sido asignados a cargos ejecutivos de gobierno. El caso “más preocupante” es el del general, Romeo Vásquez Velásquez, Jefe del Estado Mayor Conjunto que lideró el golpe, ahora gerente general de la estatal telefónica.
“Posición que le permite controlar los teléfonos Internet y líneas de fax, en el país, en un momento en que defensores de derechos humanos y dirigentes políticos de oposición, temen estar siendo perseguido por su activismo”, advierten en la carta.
Honduras “ha fracasado” en cumplir con su cometido respecto a la Comisión de la Verdad y el establecimiento de un gobierno de unidad nacional que, el año pasado, Estados Unidos considerara requisitos previos para Honduras retornar a la legitimidad de un gobierno democrático, afirman.
Y aclaran, en la carta, que reconocen “el reto” que enfrenta Porfirio Lobo y saludan los esfuerzos por reconciliar el país y fortalecer el imperio de la ley, “que sean consistentes con los derechos humanos y la ley humanitaria”.
*
Wola: Persisten inestabilidad política
y violaciones a derechos humanos
a un año del Golpe en Honduras
Red Morazánica de Información
Wola: Persisten inestabilidad política
y violaciones a derechos humanos
a un año del Golpe en Honduras
Red Morazánica de Información
Tegucigalpa/Washington. 25 Junio 2010. A cinco meses desde “la inauguración” de Porfirio Lobo, y a escasos días de cumplirse un año del golpe de Estado, “las violaciones a los derechos humanos y la inestabilidad política persisten en el empobrecido país centroamericano”, señala la Oficina en Washington sobre Asuntos Latinoamericanos (Wola), en un comunicado.
La analista de Wola, Vicki Gass, quien “se ha enfocado a detalle en los eventos ocurridos desde junio de 2009”, y que vivió en ese país por dos años, después del Mitch, manifestó en el comunicado, que en Honduras “Las condiciones continúan igual de difíciles que justo después del Golpe".
Afirma el documento que los opositores al golpe de Estado, siguen siendo “víctimas de ataques, detenciones ilegales y despidos ilícitos”, tanto en el sector privado como en el público. Y el asesinato de 9 periodistas representa un “severo” ataque contra la prensa.
El ofrecimiento de "restaurar" la democracia “no ha incluido la investigación de estos crímenes, ni la detención de los responsables, ni esfuerzos genuinos para lograr una reconciliación nacional”.
El Departamento de Estado, y el embajador de los Estados Unidos en Tegucigalpa, han insistido en que el régimen de Porfirio Lobo, "ya cumplió" con los requerimiento para retornar la comunidad internacional y a la Organización de Estados Americanos (OEA), de la que fue suspendida el 04 de julio de 2009.
WOLA, fundada en 1974, por líderes religiosos y cívicos, se define como una organización no gubernamental que promueve los derechos humanos, la democracia y la justicia en el ámbito social y económico en Latinoamérica y el Caribe. Monitorea el impacto de políticas del gobierno estadounidense y de organizaciones internacionales. (D. C.)
La analista de Wola, Vicki Gass, quien “se ha enfocado a detalle en los eventos ocurridos desde junio de 2009”, y que vivió en ese país por dos años, después del Mitch, manifestó en el comunicado, que en Honduras “Las condiciones continúan igual de difíciles que justo después del Golpe".
Afirma el documento que los opositores al golpe de Estado, siguen siendo “víctimas de ataques, detenciones ilegales y despidos ilícitos”, tanto en el sector privado como en el público. Y el asesinato de 9 periodistas representa un “severo” ataque contra la prensa.
El ofrecimiento de "restaurar" la democracia “no ha incluido la investigación de estos crímenes, ni la detención de los responsables, ni esfuerzos genuinos para lograr una reconciliación nacional”.
El Departamento de Estado, y el embajador de los Estados Unidos en Tegucigalpa, han insistido en que el régimen de Porfirio Lobo, "ya cumplió" con los requerimiento para retornar la comunidad internacional y a la Organización de Estados Americanos (OEA), de la que fue suspendida el 04 de julio de 2009.
WOLA, fundada en 1974, por líderes religiosos y cívicos, se define como una organización no gubernamental que promueve los derechos humanos, la democracia y la justicia en el ámbito social y económico en Latinoamérica y el Caribe. Monitorea el impacto de políticas del gobierno estadounidense y de organizaciones internacionales. (D. C.)
*
Con escobas y jabón ocho
feministas en resistencia
“lavan dignidad nacional”
ante presencia de Micheletti
Por Red Morazánica de Información
Tegucigalpa. 25 junio 2010. Al conocerse la presencia del ex gobernante de facto, Roberto Micheletti, quien reapareció en público, ayer, en un canal hondureño de televisión, un grupo de apenas ocho mujeres en resistencia, se apostaron, de inmediato, en un costado de ese edificio, para protestar por la presencia del hombre símbolo del golpe de Estado.
Las mujeres, vestidas con ropa de faena, en camisetas del movimiento feminista en resistencia, chores, faldas, pantalones y sandalias, reventaban con ímpetu bolsas de agua contra el piso, tiraban detergente para espumar el área, y restregaban con escobas de palma, tradicionales en el país, una plancha de cemento que sirve como acera.
“¡A lavar, a lavar, nuestra dignidad nacional!, repetían, mientras también levantaban cartulinas en las que se leía la misma consigna.
“¡Asesino, asesino, asesino!”, le gritaban indignadas, las mujeres a Micheletti, a través de un megáfono, mientras permanecieron al lado de las mallas de seguridad y eran vigiladas por una cantidad de policías de a pie, en patrullas y motos, que casi triplicaba el número del grupo de las manifestantes.
Ante los agentes, que las miraban con sorpresa, unos, y hasta admiración, con sonrisa burlona otros, que se cuchicheaban entre sí, las mujeres siguieron gritando, sin ninguna muestra de temor: “¡Fuera golpistas, fueras golpistas, fuera asesino, Micheletti asesino, dictador, violador de mujeres!”.
Para identificarse, en tanto alzaban los brazos y levantaban los puños, coreaban gritando: “¡La gente se pregunta: y esas quienes son, somos feministas en revolución!”.
Micheletti, en visible señal de no intimidarse ante el grupo de feministas en resistencia, decidió salir y se detuvo de espaldas a las puertas de vidrio espejeado, en la entrada del edificio, para responder a las preguntas de periodistas.
El ex gobernante de facto acusó a los países del G16, de tener “doble cara”, porque llagaban al Congreso, cuando él era presidente del órgano legislativo, “a poner quejas de la incorrecta actuación de Zelaya y, de repente, ya hoy aparecen dando apoyo a Zelaya”, satirizó.
Sobre los cuestionamientos de “asesino”, Micheletti, quien reapareció a cinco meses del régimen de Porfirio Lobo, y a escasos días de cumplirse un año del Golpe, respondió que él no ha asesinado a nadie.
Micheletti, repitió su discurso de unidad y democracia y denunció que Hugo Llorens, embajador de Honduras en Tegucigalpa había intentado imponer como magistrada de la Corte Suprema de Justicia (CSJ) a Marlina Dubon, esposa de Enrique Flores Lanza, ministro de la presidencia de Manuel Zelaya, presidente defenestrado con el golpe de Estado. (D. C.)
Las mujeres, vestidas con ropa de faena, en camisetas del movimiento feminista en resistencia, chores, faldas, pantalones y sandalias, reventaban con ímpetu bolsas de agua contra el piso, tiraban detergente para espumar el área, y restregaban con escobas de palma, tradicionales en el país, una plancha de cemento que sirve como acera.
“¡A lavar, a lavar, nuestra dignidad nacional!, repetían, mientras también levantaban cartulinas en las que se leía la misma consigna.
“¡Asesino, asesino, asesino!”, le gritaban indignadas, las mujeres a Micheletti, a través de un megáfono, mientras permanecieron al lado de las mallas de seguridad y eran vigiladas por una cantidad de policías de a pie, en patrullas y motos, que casi triplicaba el número del grupo de las manifestantes.
Ante los agentes, que las miraban con sorpresa, unos, y hasta admiración, con sonrisa burlona otros, que se cuchicheaban entre sí, las mujeres siguieron gritando, sin ninguna muestra de temor: “¡Fuera golpistas, fueras golpistas, fuera asesino, Micheletti asesino, dictador, violador de mujeres!”.
Para identificarse, en tanto alzaban los brazos y levantaban los puños, coreaban gritando: “¡La gente se pregunta: y esas quienes son, somos feministas en revolución!”.
Micheletti, en visible señal de no intimidarse ante el grupo de feministas en resistencia, decidió salir y se detuvo de espaldas a las puertas de vidrio espejeado, en la entrada del edificio, para responder a las preguntas de periodistas.
El ex gobernante de facto acusó a los países del G16, de tener “doble cara”, porque llagaban al Congreso, cuando él era presidente del órgano legislativo, “a poner quejas de la incorrecta actuación de Zelaya y, de repente, ya hoy aparecen dando apoyo a Zelaya”, satirizó.
Sobre los cuestionamientos de “asesino”, Micheletti, quien reapareció a cinco meses del régimen de Porfirio Lobo, y a escasos días de cumplirse un año del Golpe, respondió que él no ha asesinado a nadie.
Micheletti, repitió su discurso de unidad y democracia y denunció que Hugo Llorens, embajador de Honduras en Tegucigalpa había intentado imponer como magistrada de la Corte Suprema de Justicia (CSJ) a Marlina Dubon, esposa de Enrique Flores Lanza, ministro de la presidencia de Manuel Zelaya, presidente defenestrado con el golpe de Estado. (D. C.)
*
Feministas en resistencia
denuncian “escalada preocupante”
de femicidios y violencia contra
mujeres, tras golpe militar
Por Red Morazánica de Información
Feministas en resistencia
denuncian “escalada preocupante”
de femicidios y violencia contra
mujeres, tras golpe militar
Por Red Morazánica de Información
Tegucigalpa. 25 junio 2010. Las Feministas en resistencia aseguran que, desde el golpe de Estado iniciado el 28 de junio de 2009, “las gravísimas violaciones a los derechos de las/os ciudadanas/os”, provocada por la represión del Estado de Honduras al pueblo organizado en el Frente Nacional de Resistencia Popular [FNRP], no han cesado.”
Denuncian que con el Golpe, los femicidios y la violencia contra las mujeres “han sufrido una escalada preocupante”, y el régimen de Porfirio Lobo, “continuador del Golpe,” no ha investigado los hechos, y éstos, y sus consecuencias, permanecen en “la total impunidad”.
Igual ocurre con el derecho a la libertad de expresión, de modo que, en menos de tres meses, han asesinado a 9 comunicadores, y varios comunicadores están en el exilio, expresan en un comunicado.
Critican que el “desgaste en la legitimidad de las instituciones” queda en evidencia cuando al menos diez magistrados de la Corte Suprema de Justicia (CSJ), despidieron a cinco jueces de los Juzgados y Tribunales sampedranos por “mantener una posición crítica” ante la ruptura del orden institucional.
Cuestionan el asesinato, la persecución, la detención arbitraria y los juicios “carentes de legitimidad” interpuestos a campesinos del Bajo Aguán.
Hacen un llamado a las organizaciones, nacionales e internacionales, de mujeres, a solidarizarse contra la violencia a la mujeres hondureñas, por la reconstrucción del Estado de derecho respetuoso de los derechos humanos, y de sus estructuras organizativas, y el cese a la represión contra el pueblo organizado en la Resistencia.
Piden, además, el apoyo para la Comisión de la Verdad, alternativa, que deberá esclarecer los hechos, reconocer y castigar las violaciones de los derechos humanos al pueblo hondureño. Diferente a la Comisión organizada por Porfirio Lobo, que ha sido “cuestionada” por responder sólo a “intereses oficialistas”. (D. C.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário